Caneladas do Vitão: Brasil ganha e passa vergonha com arquibancada deserta!
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Valeu, Zumbi, o grito forte dos Palmares, que correu terras, céus e mares... Alô, povão, agora é fé! A vitória de 3 a 0, com gols de Paquetá, Coutinho e Danilo, sobre a Coreia do Sul acabou com a série de cinco jogos sem vitória do Brasil no pós-Copa América. E daí?
E daí que foi mais uma estrondosa e clamorosa derrota institucional da seleção brasileira. É um absurdo e um crime a armagedônica CBF colocar o Brasil para fazer um amistoso mequetrefe para um público absolutamente ridículo, em Abu Dhabi. Muitos jogos horrorosos de dois times pequenos por estaduais de segunda linha levam mais público que a pelada da seleça! Eu já vi, tanto na Mooca quanto na Barra Funda, muitos Juvenais (Juventus x Nacional) bem mais concorridos! E nem era por série A-1!
O fato é que a CBF, que tem provado ano após ano que o poço não tem fundo, usou a data Fifa para levar o Brasil para jogar contra a Argentina na Arábia Saudita, emprestando o seu (ex)prestígio para propaganda de um país que desrespeita os direitos humanos e que vive uma ditadura sanguinária, e para enfrentar a Coreia para ninguém em Abu Dhabi!
É óbvio que, desportivamente, os amistosos não serviram nem para rascunhar o time que, em março, começa a disputar as eliminatórias para a Copa-2022. E até nisso a culpa é da CBF, incapaz de fazer um calendário que permitisse que o técnico Tite convocasse os jogadores que atuam no Brasil.
Para não dizerem que não falei do jogo, o gol de Philippe Coutinho encerrou uma espera de mais de 5 anos (1.536 dias) e 72 jogos por um gol de falta da seleção. O último havia sido anotado em 5 de setembro de 2014. E pensar que o Brasil já teve Didi, Rivellino, Nelinho, Zico, Éder, Branco, Roberto Carlos, Ronaldinho... E ainda teve Neto, Marcelinho, Alex e Djalminha, que nem disputaram Copa!
Martin Luther King: “Nossas vidas começam a acabar no dia em que nos calamos sobre as coisas que importam”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!