Caneladas do Vitão: Até que enfim vai acabar o que já terminou faz tempo!
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Brasil está vazio na tarde de domingo, né? Olha o sambão, aqui é o país do futebol... Alô, povão, agora é fé! Santos, vice-líder, recebe o Flamengo, líder... De um lado, o argentino Jorge Sampaoli, do outro, Jorge Jesus... Imagine que jogão seria se valesse alguma coisa como valeram, por exemplo, as decisões de verdade, históricas, com ida e volta, entre o Peixe de Serginho Chulapa e o Mengo de Zico em 1983...
O confronto de hoje, como todos desde que o título brasileiro foi decidido, não vale rigorosamente nada! Até porque o Flamengo, com todos os méritos do mundo e nenhuma emoção, conquistou o interminável e previsível Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz há 818 séculos... E num dia em que nem sequer entrou em campo, de folga... Verdade que, para o Rubro-Negro, ainda vale como preparação para a disputa do Mundial de Clubes enquanto para o Alvinegro praiano é apenas o adeus a uma temporada marcada por muitos elogios e pela conquista de nenhum título...
E Santos x Flamengo é só um dos amistosos... Sabe o que vale Goiás x Grêmio? O mesmíssimo nada que CSA x São Paulo... Como não mudará absolutamente nada o que vier a acontecer entre Internacional e Atlético-MG...
Sabe, Fiel, o que mudará na vida do Corinthians de Tiago Nunes em 2020 caso o time ainda sob o comando de Coelho vença, empate ou perca para o Fluminense hoje? Nadicas de pitibiribas!
Tem coisa ainda pior e mais inútil... Ou o respeitável público vai parar para ver Vasco x Chapecoense ou Avaí x Athletico-PR? Não, nem eu!
A boa notícia é que o que terminou faz tempo hoje acaba.
A má é que vai começar as novelas de mercado... Vem aí Valdívia no Palmeiras, Arana no Corinthians, Robinho no Santos... No final, ninguém volta coisa nenhuma, mas as redes antissociais têm material falso para destilar ódio.
Volta, mata-mata! E sem o lixo do VAR!
Machado de Assis: “Matamos o tempo, o tempo nos enterra”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!