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Com a eliminação de Filipe Toledo na terceira fase da etapa de Pipeline (Havaí) do Circuito Mundial, o Brasil já teve definidos seus representantes na estreia olímpica do surfe, em Tóquio-20: Italo Ferreira, Gabriel Medina, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima.
No feminino, uma medalha será bem difícil, pelo alto nível de americanas e australianas. No entanto, no masculino, o Brasil chegará à praia de Tsurigasaki, na cidade de Chiba, com chances reais de ouro e prata.
Por sinal, o título mundial de surfe desta temporada deve ficar entre Italo e Gabriel, que estão mostrando nos últimos anos que são os grandes destaques do circuito, juntamente com Filipinho e o americano John John Florence.
A Brazilian Storm (Tempestade Brasileira), como ficou conhecida a invasão dos surfistas do país no Circuito Mundial, parece que está cada vez mais forte.
Se o título ficar com Medina, que é o atual campeão, seria o seu terceiro, o que o colocaria numa seleta lista dos melhores de todos os tempos, que é liderada por Kelly Slater (EUA), com 11 títulos, seguido por Mark Richards (AUS), com 5, e Tom Curren (EUA), Andy Irons (Havaí) e Mick Fanning (AUS), com 3.
Italo, o atual líder do ranking, ainda não tem título, mas demonstra a cada etapa que essa meta está perto. O maior exemplo da boa fase do potiguar é que, em setembro, ele conquistou o ouro nos Jogos Mundiais de Surfe, no Japão, mesmo chegando atrasado na disputa depois de ter seu passaporte roubado. Ele ainda competiu com uma prancha emprestada. Nesse evento, obrigatório para quem pretendia disputar os Jogos de Tóquio, Gabriel Medina levou o bronze.
Se pensarmos mais adiante, na Olimpíada de Paris, em 2024, a organização definiu que o surfe será disputado em Teahupoo, no Taiti. Apesar de ficar a 15.700 km da capital francesa, o local é o paraíso do esporte e onde Gabriel Medina já venceu duas vezes (2014 e 2018) e foi duas vezes vice (2015 e 2017). Mais medalhas à vista no final dos tubos...