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Todo ano é a mesma choradeira quando o assunto é convocação para jogos das seleções brasileiras de futebol, a principal ou a olímpica. Seja data Fifa ou não, nenhum clube fica satisfeito quando seus jogadores são chamados para vestirem a camisa amarelinha, embora ganhem visibilidade e se valorizem.
E 2020 já vai começar com briga de alguns clubes com a CBF para liberarem seus jogadores da disputa do torneio pré-Olímpico da Colômbia, entre 18 de janeiro e 9 de fevereiro.
Um desses certamente será o Corinthians, que teve Pedrinho convocado pelo técnico André Jardine. O meia-atacante foi o principal jogador corintiano nesta temporada e também assumiu um dos postos de líder da seleção olímpica que buscará a classificação para os Jogos de Tóquio, entre 24 de julho e 9 de agosto.
Como o Timão vai disputar a pré-Libertadores dias 5 e 12 de fevereiro e precisa de sua força máxima para não dar outro vexame e ser eliminado —como contra o Tolima, em 2011—, o técnico Tiago Nunes conta com a presença de Pedrinho.
O São Paulo teve três convocados (Antony, Igor Gomes e Walce) e estará na disputa do Paulistão, assim como o Corinthians, mas, ao contrário do rival, não deve criar problemas para liberar o trio para o pré-Olímpico. Isso porque Antony, outro titular da seleção, já avisou que quer se apresentar.
Ao meu ver, os jogadores teriam de ser obrigados a defender a seleção brasileira. Se há polêmica por causa do calendário, essa é outra questão que deveria ser discutida pelos clubes com a CBF, mas quando o assunto for tratado e não na véspera da disputa dos jogos.
Se a seleção vai bem, se classifica para os principais torneios internacionais e é campeã, todos ganham, inclusive os mesmos clubes que batem o pé para não liberar os atletas.
Mas se o oposto acontece, como quando o Brasil nem foi a três Mundiais sub-20, quem fica marcado é quem deu as caras. E sem os melhores jogadores, é isso o que vai acontecer e nem a Tóquio o Brasil vai...