Caneladas do Vitão: É possível ter a melhor seleção sem os 11 melhores do mundo!
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Joga pedra na Geni, joga pedra na Geni, ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspir... Alô, povão, agora é fé! Neste ano teremos, mais uma vez, a supimpa Copa América e as eliminatórias para a Copa do Mundo.
Quando chegar a hora, questionaremos porque Tite convocou Everton Cebolinha e não Bruno Henrique ou Dudu (ou o contrário, dependendo de quem ele chamar). Veteranos serão criticados se forem convocados (“até quando vamos aguentar Thiago Silva?”) ou se não forem chamados (“por que não Filipe Luís na lateral esquerda?”).
A verdade é que, exceção feita ao gol, onde Alisson é considerado o melhor goleiro do mundo e Ederson brilha no Manchester City, o futebol brasileiro não tem mais os melhores jogadores!
Não há nenhum brasileiro, no Brasil ou no estrangeiro, jogando a bola do lateral direito Alexander-Arnold, dos zagueiros Van Dijk e Sergio Ramos, do lateral esquerdo Robertson, das estrelas De Bruyne, Mbappé, Cristiano Ronaldo, Messi, Salah, Sadio Mané...
Dito isso, Arnold é inglês, Dick é holandês, Ramos é espanhol, Robertson é escocês, Messi é argentino, Cristiano Ronaldo é português, De Bruyne é belga, Mbappé é francês, Salah é egípcio, Mané é senegalês.
Se o futebol brasileiro não tem mais craques indiscutíveis e os melhores em todas as posições, ainda há muitos bons jogadores no atacado, que, se bem selecionados, treinados e agrupados, podem fazer mais do que a França de Mbappé, a Argentina de Messi, a Inglaterra de Arnold, o Senegal de Mané ou ainda o Egito de Salah.
Acham mesmo que a Inglaterra, a França, a Argentina ou a Itália não gostariam de ter um time, digamos, com Alisson; Militão, Marquinhos, Gil e Renan Lodi; Fabinho, Bruno Guimarães e Gérson; Gabigol, Firmino e Cebolinha (Bruno Henrique). E ainda tem o filho do Neymar papai, que, se quiser jogar para a seleção e não apenas para si mesmo, seria bem-vindo.
Friedrich Nietzche: “Torna-te quem tu és”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!