A gente joga bola e não consegue ganhar... Alô, povão, agora é fé! Assim como em 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018, 2019 terminou com o São Paulo olhando seus rivais de baixo para cima e com a sua torcida lamentando não ter dado uma volta olímpica em título de grandeza à altura do (autointitulado) Soberano.
Em 2012, é verdade, o Tricolor ganhou a secundária Copa Sul-Americana (uma espécie de Série Baba da Libertadores), em partida que não acabou e em uma semana em que os holofotes estavam todos voltados ao arqui-inimigo Corinthians, que estava no Japão onde conquistaria, diante do Chelsea, o bicampeonato mundial.
E 2019 foi ainda pior do que os últimos anos! O show de horror administrativo ficou evidente ao iniciar a temporada com Jardine, que não resistiu sequer ao Paulista e caiu após o vexame contra o Talleres na pré-Libertadores... O ex-coordenador Vagner Mancini (que não queria ser técnico e que depois pediu o boné porque queria ser técnico) e Cuca também não tiveram sucesso, e o ano terminou com Fernando Diniz, o quarto treinador de 2019.
No Paulista, Cuca foi o treinador que estava no banco na derrota para o Timão na decisão estadual e na eliminação para o Bahia na Copa do Brasil; e Fernando Diniz foi quem fechou a campanha no sexto lugar. Em tempo, apesar de os jogadores rodarem a camisa, a CBF, até o fechamento desta edição, não havia reconhecido o sexto lugar como título...
Todos os fracassos aconteceram com um elenco caríssimo! Daniel Alves, o lateral e dublê de treinador, meia, presidente e ombudsman, recebe o maior salário do futebol brasileiro!
Mesmo presidido por Leco e iniciando o ano com Raí no comando do futebol e Fernando Diniz, a esperança tricolor é que 2020 seja diferente. Haja fé para o time da fé!
José Saramago: “O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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