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Caneladas do Vitão: Chegou a hora de o Timão de Tiago Nunes jogar bola e ganhar!

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São Paulo

O tempo é o meu senhor, na busca da evolução, criar e superar limites da imaginação, a mente dominar, jamais deixar de acreditar... Alô, povão, agora é fé! Pressionado pela vexatória eliminação na (pré-pré)Libertadores e pela ridícula campanha no Campeonato Paulista (aproveitamento de 38%) com direito a derrotas para Ponte Preta, Inter de Limeira e Água Santa, o Corinthians recebe o Santo André, em Itaquera, com obrigação de vencer. 

Tiago Nunes sentirá a pressão da Gaviões da Fiel e também da necessidade de derrotar o Santo André pelo Paulistão; é vencer ou vencer - Daniel Augusto Jr. - 14.jan.20/Ag. Corinthians/Divulgação

E não será teta: o Ramalhão, líder-geral da competição, venceu o triplo dos jogos (seis vitórias em sete jogos contra apenas dois triunfos mosqueteiros) e entra sem qualquer obrigação de pontuar na ZL.

Tiago Nunes (que sentirá o que é treinar o Corinthians com o protesto promovido pela Gaviões da Fiel agendado para antes da partida, no CT do Parque Ecológico) não tem mais tempo a perder. Depois de jogar dois meses no lixo com a frescura de assumir o time só neste ano (palhaçada aceita, de forma absurda, pela diretoria) e de comprometer toda a temporada com o fiasco diante do Guaraní-PAR, o treinador precisa fazer o time jogar bola! E ganhar! 

A cartilha para treinar time grande é vencer. Já começou muito mal, com a falta de coragem de assumir a equipe na reta final no Brasileiro, continuou pior com o fiasco continental e, agora, não dá mais para errar. Não adianta nada ganhar o supimpa duelo pela posse de bola, trocar 818 passes e não ganhar o jogo. 

Depois de inúmeras bobagens (destaque para a insana escalação de Sidcley nos confrontos da pré-Libertadores) cometidas, já deu tempo para Tiago Nunes acertar a escalação e dar uma identidade à equipe. Não dá mais para adiar e comemorar finalizações, mapa de calor de atletas e blá-blá-blás patéticos. É vencer ou vencer, sem cascata de filosofia moderninha.

José Saramago: “O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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