Timão cai pela quarta vez na Libertadores em Itaquera
Equipe é derrotada pelo Guaraní-PAR, o algoz de 2015
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A história se repetiu pela quarta vez. O Corinthians venceu o Guaraní-PAR, por 2 a 1, mas foi eliminado na Taça Libertadores. Em Itaquera, isso já havia acontecido contra esse mesmo adversário (2015), o Nacional-URU (2016) e o Colo-Colo-CHI (2018).
Dessa vez, na fase preliminar da Taça Libertadores, o Timão caiu porque perdeu o jogo de ida por 1 a 0. Os corintianos foram eliminados pelo Tolima-COL em 2011, quando se tornaram o primeiro clube a sair da competição sul-americana antes da disputa das equipes em grupos.
Como levou um gol em casa, a vaga à terceira fase foi para o time paraguaio, que vai enfrentar o Palestino-CHI. A equipe que passar desse confronto vai para o grupo que tem o Palmeiras, Bolívar-BOL e Tigre-ARG.
O cartão amarelo recebido pelo meia-atacante Pedrinho, logo no primeiro minuto, deu um sinal de que o jogo não seria disputado em condições normais.
Os corintianos começaram a se irritar facilmente. Nem mesmo com o gol de Luan, aos 9min, acalmou os ânimos dos donos da casa. Pilhados, os volantes Cantillo e Camacho também levaram o cartão amarelo.
Só que na bola, o Corinthians foi muito superior aos paraguaios. O técnico Tiago Nunes atendeu ao apelo popular. Além de Pedrinho, que voltou da seleção brasileira olímpica, o comandante escalou Vagner Love, no lugar de Janderson, como parceiro do argentino Mauro Boselli. Para completar o quarteto ofensivo, Luan, escalado como armador, encostou nos colegas de frente, sem posição fixa.
Fora o susto, aos 20min, quando o Cássio deu rebote no cabeceio de Fernando Fernández, que Redes pegou de primeira, mas não acertou o gol vazio, os corintianos foram que mais tiveram próximo do gol.
Foi então que teve mais um lance polêmico, aos 29min. Pedrinho tentou dar uma meia-bicicleta na entrada e atingiu a cabeça de Ángel Benítez, que foi para a bola tentar o corte. Como já tinha recebido o amarelo, o corintiano levou o segundo e, na sequência, o vermelho.
Empurrado pela Fiel torcida, o Timão ficou ainda mais animado. A inteligência de Vagner Love, aos 32min, fez a diferença. O atacante deu e deu o passe na grande área, que Boselli só teve o trabalho de fuzilar a meta do goleiro Servio.
A entrada de Bobadilla na volta do intervalo mudou os rumos do ataque do Guaraní, que aproveitou que estava com um a mais.
O atacante foi malandro na entrada da área e cavou a falta, que Fernando Fernández, que fez o gol paraguaio em 2015, foi o carrasco e diminuiu aos 8min.
Retrancado, os paraguaios catimbaram na retranca. O Timão tentou usar muito os chuveirinhos e não conseguiu levar perigo ao gol.