Caneladas do Vitão: COI tem que sair de cena e dar espaço à OMS na Olimpíada
Jogos Olímpicos são mantidos, apesar da pandemia do coronavírus
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Alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial... Alô, povão, agora é fé! Enquanto o presidente Jair Bolsonaro continua dando um show deprimente e perigoso de ignorância e irresponsabilidade ao divertir a claque acéfala e minimizar a pandemia que está matando no mundo inteiro, inclusive no Brasil, a Uefa e a Conmebol se renderam aos fatos e adiaram, para o ano que vem, respectivamente, a Euro e a Copa América. O Mundial de Clubes da Fifa também foi adiado!
Como ninguém rasga dinheiro, é óbvio que a decisão só foi tomada porque é obrigatório colocar a saúde da humanidade em primeiro lugar!
Não se trata apenas, óbvio, de futebol. O tradicional torneio de tênis de Roland Garros já foi adiado de maio para setembro, todas as ligas norte-americanas, profissionais e universitárias, estão suspensas...
Fronteiras estão sendo fechadas! Nesse cenário, em que ninguém joga, ninguém treina e que, à vera, o ideal é que, dentro do possível, ninguém circule, o Comitê Olímpico Internacional anunciou que a Olimpíada de Tóquio, programada para 24 de julho a 9 de agosto, está mantida! É mais do que o armagedon, é o apocalipse now redux coming soon!
Os atletas não podem treinar, não podem competir, não podem nem sequer se preparar, e ninguém sabe qual a real situação do planeta (que é redondo, viu!), mas Tomas Bach, presidente do COI, não vê motivos para "decisões drásticas". É um fanfarrão!
Nem COI, nem Fifa, nem Conmebol, nem CBF, nem FPF, a sigla do momento é OMS, Organização Mundial da Saúde. E, com tudo o que está acontecendo pelo mundo, bater o pé na realização da Olimpíada é um absurdo. Inclusive esportivo! Até por isso, terão, para a vitória do bom senso, que rever a decisão anunciada ontem!
Eduardo Galeano: "O mundo está dividido principalmente entre indignos e indignados, e todos sabem de que lado querem ou podem estar".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!