Caneladas do Vitão: É preciso pensar alternativas para todos os cenários
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Essa noite eu tive um sonho de sonhador, maluco que sou, eu sonhei com o dia em que a Terra parou, com o dia em que a Terra parou... Alô, povão, agora é fé! Aproveitei parte do meu tempo em casa para voltar mais de 30 anos e retomar uma brincadeira que adorava fazer quando tinha a idade do meu filho, que hoje tem 11 anos: formular tabelas e regulamentos.
Como não sou fã de jogos eletrônicos, além de baralho, livros, filmes e jogos antigos de tabuleiro, aproveitei para jogar futebol de botão com o meu Basílio. E, tão legal quanto o jogo em si, é pensar na tabela, no regulamento, nos critérios… Aqui não tem chatice de pontozzz corridozzz e sempre tem mata-mata.
Respeitemos todos a quarentena obrigatória e necessária, mas deixemos os meus campeonatos (chupa, Basa freguês) de lado e voltando à realidade do futebol profissional. Vamos lá:
Se o futebol voltar em maio, CBF e federações já sabem se continua ou não o Campeonato Paulista e como será dividida as datas de Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, lembrando que teremos também a Taça Libertadores e a Copa Sul-Americana?
Se o futebol voltar em junho e tivermos menos datas ainda, a CBF já pensou? A FPF já pensou? Se o Paulistão for dado por encerrado, como será dividida a premiação? Terá acesso da Série A-2 para a A-1? O ano que vem continuamos o que começamos neste ano ou é outro Paulistão?
Se o futebol voltar aos gramados em julho, teremos Brasileirão adequado ao calendário europeu ou reduzido para caber até o final deste ano?
Se voltar só em agosto? Em setembro?
Eu, homem de pouca fé, sou capaz de imaginar que a cartolagem vai ficar paralisada o tempo todo que demorar a pandemia do coronavírus e deixar para pensar, conversar e procurar soluções para o tema só quando a vida vai ser normalizada…
A única certeza que eu tenho é a de que 2020 acaba no dia 31 de dezembro.
Machado de Assis: “As ocasiões fazem as revoluções”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!