Caneladas do Vitão: Seleção de 1958 é melhor que a de 1970 porque tem Garrincha
Duelo entre os dois escretes nacionais é muito equilibrado
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A taça do mundo é nossa, com brasileiro não há quem possa, e eta esquadrão de ouro, é bom no samba, é bom no couro... Alô, povão, agora é fé! Fechando a série de comparações entre seleções brasileiras emblemáticas, deu 6 a 6 o duelo entre o escrete campeão, em 1958, na Suécia, e o tricampeão, em 1970, no México, com a "vitória" de 58 no desempate.
Goleiro: Gylmar, sem dúvida, foi mais goleiro que Félix.
Laterais: Se, na esquerda, a enciclopédia Nilton Santos teria, provavelmente, o voto até de Everaldo, na direita é pau a pau. Pelos critérios capitania e golaço fechando a conquista de 70, Carlos Alberto Torres leva a disputa com Djalma Santos.
Zaga: O capitão Bellini e o improvisado Piazza formam o setor menos forte.
Meio-campo: Zito e Clodoaldo fazem disputa equilibrada, mas, se na lateral direito pendi para 1970, na cabeça de área, pelo quesito liderança, fico com o volante de 1958. Pelé-1970 é hors-concours, Didi, quase"... Gerson e Riva me perdoarão.
Ataque: Garrincha e Pelé-1958 dispensam comentários"... Aí, Vavá, Zagallo e Tostão, todos importantes, entenderão o voto no Furacão de 70, o único jogador a marcar em todos os jogos de uma Copa.
Treinador: O Zagallo de 1970 (não o de 1974 nem o de 1998), foi quem escalou o Brasil mais atualizado taticamente.
Com o 6 a 6, o combinado das duas melhores seleções da história ficou Gylmar; Carlos Alberto, Bellini, Piazza e Nilton Santos; Zito, Didi e Pelé-70; Garrincha, Pelé-58 e Jairzinho. Técnico: Zagallo. No desempate, fico com 58 pela dobradinha Pelé, presente em ambas, e Garrincha. E por ter sido a base do bi, em 62.
José Saramago: "A alegoria chega quando descrever a realidade já não nos serve".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!