Eu vou enfiar uva no céu da sua boca, eu quero beijar a sua boca louca, eu quero beijar a sua boca louca, e aí, chupa toda, disse toda, chupa toda... Alô, povão, agora é fé! O carioca é tão gozador que os deputados fluminenses miraram na cabecinha e meteram 69 a 0 no pedido de abertura do processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel!

Mas, como eu não "naIsci" no Rio (a cidade e as minas podem ser maravilhosas, mas não tem ZL), não falo "dolze", não chamo vinagrete de "molho campanha" nem bolacha de "bixxxcoito", sou um garotinho tímido, pudico e aprendi com Caio Ribeiro que só posso falar de esporte, serei disciplinado, evitarei botar a boca no trombone e tratarei do desporto nacional.

Da série "a pipa do vovô não sobe mais", como o vovô Silvio Santos (governista desde 1500) ajudou a filha Patrícia Abravanel a presentear o mozão Fábio Faria com o recriado Ministério das Comunicações, eu tenho medo.

Não sou a Regina Duarte, mas tenho medo que Rebeca Abravanel peça para SS pedir para o lunático Bolsonaro recriar o ministério do Esporte para dar para o cargo de presente de Dia dos Namorados ao amoreco Alexandre Pato"¦. Sabe como é, vovô Silvio nunca é passado para trás. Ainda bem que a pipa do vovô não sobe mais e não fará mais filhos! Poderia até faltar espaço na esplanada para tantos ministérios!

Agora, como o Brasil não tem nem ministro da Saúde, talkey, é inteligente não esperar nem contar com política governamental esportiva e os clubes se unirem para organizar o futebol e demais modalidades no pós-pandemia.

Você, amiga, que já tinha que ter lábia para o seu namorado usar camisinha, terá que gastar todo o seu poder de oratória para conscientizá-lo da importância da máscara no processo íntimo de aglomeração. O vírus é invisível! Beijos de luz!

E quem não tem namorado? Se tiver mais de 18, dá uma olhada nos sites patrocinados pelo governo que defende a família e coloca Deus acima de tudo"¦ Jesus do céu!

Machado de Assis: "O amor é o egoísmo duplicado".

Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!