Ai, bate o pé, bate o pé, bate o pé, ai, bate o pé, faça assim como eu... Alô, povão, agora é fé! Enquanto a bola não volta a rolar, matemos a saudade dos grandes esquadrões dos grandes paulistas. E, como esta coluna fez questão de fazer nas edições sobre a “Selelusa” (12/05/2020) e sobre semelhanças com o Belenenses (20/05/2020), comecemos com a (quase) centenária Portuguesa de Desportos dos meus saudosos vô Damião, vó Adélia, padrinho Zé Luís e primo Alexandre e, quem sabe, do futuro goleiro e afilhado Marcelo Luz!
Nascido no sacro 1977, ano do gol de Deus Basílio (que, registre-se, foi campeão paulista pela Portuguesa em 1973), não vi os grandes esquadrões rubro-verdes… O time dos anos 1950, bicampeão do Rio-SP em 52 e 55, em cima de Vasco da Gama e Palmeiras, que também levantou o tri “Fita Azul”, é o mais badalado. A escalação de 1952 é famosa: Muca; Nena e Noronha; Djalma Santos, Brandãozinho e Ceci; Julinho, Renato, Nininho, Pinga e Simão. Técnico: Jim Lopez.
Mas vi bons times: o vice-campeão paulista em 1985, o vice brasileiro, em 1996 e, na minha opinião, o melhor que vi foi o semifinalista do Paulista 1998, aquele derrotado por Timão e Castrilli. César, marcado pelo (não) pênalti fantasma no Morumbi, escalou à coluna a melhor Lusa com quem atuou.
“Joguei em grandes times da Portuguesa, ao lado de grandes feras. Mas escalo Clemer; Walmir, Emerson, Jorginho Baiano e Augusto; Capitão, Aílton e Zé Roberto e Zinho; Leandro Amaral e Rodrigo Fabri. O técnico é o Candinho”. E César, que, jogou mais do que Emerson e Jorginho Baiano, é banco nesse time?
Eu só escalo, deixa somente os artistas de verdade”, declarou César, que fez uma bela história no Canindé. “Cheguei para o Brasileiro de 96 e saí depois do Paulista de 99, fui disputar a Copa América e fui negociado”.
Arbitragem à parte, o adversário mais complicado de se enfrentar foi o atacante Edmundo. “Em 1997, ele estava no auge, um verdadeiro animal.”
Lady Lu: “Ser torcedora da Portuguesa é ter boas lembranças por toda a vida”.
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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