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Verde e branco, é um encanto, o show vai começar... Alô, povão, agora é fé! Academias 1 e 2 à parte, que não vi por ser de 1977, o primeiro ano da fila palestrina, os grandes Palestras que sequei, digo, aplaudi foram os dos anos 90.
E, embora a torcida tenha mais carinho por 1993 (fim da fila) e 1999 (Libertadores), o melhor Verdão que vi foi o de 1996. Durou pouco, mas o campeão paulista e vice da Copa do Brasil jogou demais.
Velloso, que assumiu a 1 em 1989 e era reserva de Marcos em 1999, concorda. E escalou o melhor Palmeiras que jogou, “o time de 1996: eu, Cafu, Sandro, Cleber e Juninho; Amaral, Flávio Conceição, Rivaldo e Djalminha; Luizão e Muller. Técnico: Luxemburgo”.
Foi difícil o arqueiro escalar os melhores em toda sua trajetória no clube do coração. “Joguei com muitos craques no Palmeiras, mas vamos lá: eu; Cafu, Antônio Carlos, Cleber e Roberto Carlos; César Sampaio, Alex, Djalminha e Rivaldo; Muller e Evair. Técnico é o Luxemburgo.”
Velloso tem ótimas lembranças. “Djalminha é o jogador mais técnico com quem joguei; Muller, o melhor garçom, e Luizão era matador. Como adversário, Romário foi quem deu mais trabalho. O Baixinho era decisivo dentro da área.”
Detesto polêmica e, até por isso, nunca conto que sou corinthiano porque tem idiota que acha que jornalista não separa o time do coração do trabalho… Dito isso, a melhor formação do Velloso, para o meu gosto, é superior às corinthianas (2000 e 2012) e às são-paulinas (1992,1993 e 2005) que conquistaram o mundo… Já a de 1996, no papel, é inferior, mas jogou, em curtíssimo período, mais!
Este texto é dedicado a Pessini (em memória), Mauro Beting, Otávio Valle, Antero Greco, Nilton Amato, Leandro Iamin, Fernando Nardini, Miguel Nicolelis, às coletividades Palmeiras antifascistas, Porcomunas e a todos os palmeirenses que têm nojo de fascista. Vai passar!
Mauro Beting: “Nunca vi tanto em tão pouco tempo. E não sei se verei outro tão lindo em muito tempo. Como disseram todos os titulares do Palmeiras-1996: ‘foi o melhor time em que eu joguei’”.
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!