Me disseram que no céu a mulher do anjo é anja, eu falei pra você, sobrou pra mim, o bagaço da laranja, sobrou pra mim, o bagaço da laranja... Alô, povão, agora é fé! Da série "ninguém é de ninguém e quem me viu mentiu", poderia falar sobre o divertido esquema das "rachadinhas" que me envolvi em antigos Carnavais em Ouro Preto-MG e em Fama-MG (não é à toa que o paraíso se chama "Minas"), mas, como aglomeração humana não está com nada e agora sou pai de família e preciso dar o exemplo aos leitores de bem da tradicional família brasileira, mudemos de assunto. Para o orgasmo de Caio Ribeiro, falemos só de futebol.

1) Fabrício Queiroz acompanhou o jogo do Bangu contra o Flamengo? Ou preferiu, na véspera, na sala de estar ainda em Atibaia, ver Rio Ave x Benfica?

2) O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, que não mostrou qualquer constrangimento em atrelar o nome do clube que preside ao governo que trata uma pandemia que já matou mais de 47 mil brasileiros de "gripezinha", fará uma visita de cortesia a Fabricio Queiroz e presenteá-lo com o manto rubro-negro, repetindo o gesto que fez com Bolsonaro? Ou não faria essa desfeita com o senador vascaíno Flávio Bolsonaro?

3) Vocês sabiam que o Atibaia, time da Série A-2 do Campeonato Paulista, tem o uniforme todo laranja? Queiroz, enquanto morou na cidade do apartamento do advogado de Flávio Bolsonaro, virou torcedor e foi, escondido, a algum jogo da equipe?

4) Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, é favorável à "paralização" do Paulista? Ou defende a volta imediata do campeonato com direito a liberação da venda de espetinhos de "kafka" para reaquecer a economia?

Quero registrar meu apoio aos amigos rubro-negros, palmeirenses e são-paulinos antifascistas que estão envergonhados com o apoio, respectivamente, do presidente Rodolfo Landim, do volante Felipe Melo e do atacante Alexandre "genro SS" Pato ao governo presidido pelo pai do Flávio Bolsonaro!

José Saramago: "A alegoria chega quando descrever a realidade já não nos serve".

Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!