Caneladas do Vitão: Filme bom, ora, pois, tem paixão, romance e história
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Ai, bate o pé, bate o pé, bate o pé... Alô, povão, agora é fé! Homem, português, chora. E jornalista sofre. Interrompi o filme de ação que estava “a assistiri” no XVideos para, coçando o buço, “ligaire” para tomar nota sobre “Lusitanos — O Centenário da Portuguesa”: “É emocionante, Vitão! A gente se emocionou gravando, editando e assistindo de novo”.
O jornalista Luiz Nascimento continuou “a relataire” a experiência de, em dobradinha com Cristiano Fukuyama, dirigir o filme 100% custeado por mais de 300 torcedores. “É a Portuguesa que existe no coração de cada torcedor. Não é um filme quadrado, cronológico, contando a história certinha. É a paixão dos torcedores. Não só a Portuguesa do futebol, mas a do hóquei, das festas juninas, do ciclismo, da patinação”, falou, enquanto eu, pouco profissional, relembrava, emocionado, o ensaio épico da lusitana Lady Lu, nua em pelo dégradé. Cinéfilo, comprei para ler a entrevista de Almodóvar naquela deliciosa edição de fevereiro de 2000 da Sexy.
Vaquinha à parte, não foi teta, não. “São mais de 60 entrevistas gravadas, 25 horas de depoimentos. Estamos em reta finalíssima de edição, tentando fechar o filme entre cem minutos e duas horas.”
Não revelo meu time, mas quis saber se o Basílio, campeão paulista em 1973, no título dividido com o Santos na famosa decisão em que Armando Marques errou as contas (segundo os peixeiros) e que Cabinho teve um gol legal mal anulado na prorrogação (segundo os lusos), estava na obra. Já não tem a Lady Lu. Se não tivesse Basílio, não teria coluna!
“O Basílio foi uma das entrevistas mais bacanas, ele se emocionou e falou que o gol que de 1977 poderia ter sido em 1973.”
Estrelas
Apesar da pandemia, o lançamento (não mais presencial) de “Lusitanos” foi mantido para 14 de agosto e faz parte dos festejos oficiais do centenário rubro-verde. O ponte-pretano Dicá (que só foi campeão pela Lusa) e o bugrino Zenon fazem parte do grande elenco de ídolos presente no filme.
Fernando Pessoa: “Narrar é criar, pois viver é apenas ser vivido”.
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!