Caneladas do Vitão: Juventus não descarta vender parte da sede para dar "passa-moleque" na crise
Presidente do clube da Mooca, Antonio Ruiz Gonsalez busca soluções
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Quanto mais dinheiro em jogo mais a gente aposta, quanto mais o tempo passa mais eu quero me divertir, me despir, me sentir, guerrilheiro, forasteiro, orra, meu... Alô, povão, agora é fé! O Brasil testou positivo para irresponsabilidade e, como consequência letal, mais de 70 mil pessoas morreram pela “gripezinha”, como define a pandemia o cloroquiner-lunático que elegeram (essa culpa eu não carrego)! E seguimos empilhando cadáveres! Dito isso, como vidas valem mais do que a economia, não concordo com a volta do futebol paulista no dia 22. Agora, se está punk para os clubes da elite fecharem as contas, a situação dos pequenos é ainda pior.
“O maior problema é dinheiro. A nossa receita caiu 65%. O clube está fechado há quatro meses. Nós alugamos salão, boate, vivemos da locação de espaços e tudo isso parou”, confidenciou, em entrevista exclusiva, Antonio Ruiz Gonsalez, o Toninho, presidente do Juventus.
“Se a coisa não melhorar, vamos ter que vender pedaços do clube. Espero que não seja preciso. Outra opção é tentar arrecadar com empresas em obras da Javari, já que o tombamento do estádio permite que a gente busque receitas com investidores”, contabilizou Toninho. “Dos 2.500 sócios, mil estão pagando em dia. Somando a mensalidade dos sócios, o aluguel de garagem privativa e o patrocínio do Hospital São Cristóvão, nossa receita está em R$ 452,5 mil”.
Com todas as dificuldades, a folha salarial está em dia. “O FAT [Fundo de Amparo do Trabalhador] está bancando 70% da nossa folha, que é de quase R$ 500 mil. É com essa ajuda que a gente está sobrevivendo”, garantiu Toninho, que, folha à parte, disse que o clube tem cerca de R$ 1 milhão de gastos mensais médios fixos com manutenção, água, luz, gás e, principalmente, dívidas antigas.
Bolada
O presidente Toninho sabe que agradará mais à torcida e aos sócios se a grana vier do acesso no futebol. “Segunda [amanhã], tenho uma reunião com um empresário para fechar quatro reforços: três da Itália e um do Corinthians. O Juventus precisa voltar à A-1 e acredito que vamos conseguir.”
Guimarães Rosa: “Viver é etecetera”.
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!