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Caneladas do Vitão: Jogo dos 7 acertos

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São Paulo

O mundo já está cheio de intolerância e ódio. Brindemos o amor e enxerguemos o lado positivo no jogo dos sete acertos.

1. Pato não jogou Copa do Mundo, não conseguiu se manter no futebol europeu, matou torcedores de raiva por onde desfilou e terminou o seu ciclo perdedor no São Paulo atrás de Carneiro e Paulinho Boia na fila de opções, mas é cheiroso! Quantos jogadores do mundo foram sondados para ser nome de perfume?

2. O técnico Tiago Nunes, que sabia que não teria em mãos um elenco tão estelar como a potência Guaraní-PAR, disse que implantaria o futebol “rock n’roll” no Corinthians. Como pimenta nos outros é refresco, sejamos positivistas: melhor “Eu Quero Ver o Oco” do que tratamento retal de ozônio!

3. Sampaoli fez o crediário Cueva e Uribe na conta santista, perdeu todos os quatro campeonatos que disputou pelo clube e acabou de levar Sasha, com quem não queria trabalhar no Peixe, para o Atlético-MG, mas merece todo o carinho e gratidão dos santistas. Nunca antes na história o quarto colocado do Paulistão foi tão elogiado.

4. Maurício Galiotte gastou uma fortuna com elenco que precisou do apito na nona tentativa para vencer um rival de Série A no ano, mas o presidente do “Paulistinha”-2018 merece crédito e elogios pela contratação de Luxa e pelo título do “Paulistão”-2020.

5. Fernando Diniz foi um fiasco completo no Athletico-PR, no Fluminense e, no São Paulo, perdeu para o Mirassol-WhatsApp, mas é, sem dúvida, o principal nome do “dinizismo” mundial. Soa despeito ver torcedor, alguns que nem Mundial têm, criticando o genial treinador.

6. Quem adora acusar a CBF de falta transparência percebeu que foi o protocolo da ilibada entidade que escancarou a falta de confiabilidade dos testes da Covid-19?

7. Más línguas dizem que brasileiro não é politizado. Que só quer saber de futebol. Que não acompanha decisões do Poder Judiciário e se comporta politicamente como gado, talkey? Mas muito antes de ser modinha e de o planeta, que é redondo como a bola, contar as horas para ver o fantástico Bayern de Munique, a torcida verde-amarela se dividia entre apoiadores e detratores de Lewandowski.

Namastê. Gratidão.

Beijos de luz.

*

Charles Bukowski: “Nunca espere demais, da sorte ou dos outros, no fim não há quem não decepcione você”.

Vitor Guedes

43 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio

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