Caneladas do Vitão: Assassinato cruel do futebol é aplaudido em rede nacional!
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Vou jogar fora no lixo, vou jogar fora no lixo... Alô, povão, agora é fé! O pior do futebol imitar a vida é que ele imita o pior da vida! Lembremos: de boas intenções o inferno está cheio!
Se nos acostumamos com a injustiça e normalizamos aberrações como manifestações que culpam uma criança de dez anos pelo crime de estupro em que ela foi a vítima, não é de se estranhar que o assassinato diário do futebol pelo lixo do VAR encontre defensores públicos!
Registro ser radicalmente contrário a se fazer justiça com as próprias mãos. Justiceiros populistas, via de regra, são muito piores do que o lixo que, cinicamente, dizem combater, talkey. É só lembrar quem se elegeu para defender a família brasileira, né, pastora Flordelis...
Mas, como toda regra tem exceção, não tem como não entender a atitude (ainda que intempestiva, é verdade) de Gatito Fernández. Inconformado com o assassinato da alma do futebol no jogo em que o seu Botafogo foi escandalosamente garfado pelo circo eletrônico na derrota para o Inter, o goleiro chutou a cabine do VAR, estrutura que simboliza o bunker da gangue responsável pelo homicídio doloso da alma do jogo secular.
Eis mais um paradoxo dos nosso tempos. Dias depois de Ronaldinho ex-Gaúcho pagar a fiança e voltar ao Brasil, coube a um legítimo cidadão paraguaio golpear o símbolo que está matando a nossa paixão nacional!
Obrigado, Gatito Fernández!
Sempre disse que o VAR é um lixo. Viva a memória! Essa culpa eu também não carrego!
Em tempo: como falta de capacidade de interpretação de texto é o esporte nacional número 1, reitero e desenho que estuprar uma criança é incomparavelmente mais grave do que assassinar o futebol.
A paixão louca de mais de 30 milhões atende pelo nome de Sport Club Corinthians Paulista. Na Ponte Pequena, no Parque São Jorge ou em Itaquera, 110 vezes parabéns, Corinthians!
Lourenço Diaféria: “A primeira sede do Corinthians foi o céu estrelado do Bom Retiro”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!
Diálogos da Diáspora
O projeto “Coleção Diálogos da Diáspora”, retratado na edição de 18 de agosto de 2020 de Caneladas do Vitão e que tem o engajado técnico do Bahia Roger Machado como um dos idealizadores e financiadores, pretendia, originalmente, lançar dez livros de autores negros e indígenas por ano, durante cinco anos.
Roger
E o projeto andou. “Vitão, a visibilidade com tua matéria proporcionou a aproximação de mais patrocinadores e conseguiremos lançar pelo menos mais cinco livros ou ampliar a tiragem dos escolhidos. Já chegaram quase 150 obras para serem avaliadas. Muito obrigado.” Como cidadão, eu que agradeço, Roger! #VidasNegrasImportam!