Chega como eu cheguei, pisa como eu pisei, no chão que me consagrou... Alô, povão, agora é fé! O são-paulino mais exigente pode dizer que, tirando o gol de Hernanes, no início, em falha de Cássio, e o tento de Brenner, nos acréscimos, em falha de Sidcley, o São Paulo pouco fez para bater o Corinthians por 2 a 1 e assumir a vice-liderança do CovidãoBR-2020.
É (meia) verdade. Mas, como futebol é um jogo de dois times, os deméritos corintianos pela derrota são indiscutíveis e, pois, o São Paulo está de parabéns!
Tiago Rock’n’Roll Nunes escalou muito mal, mexeu pior e mereceu a derrota. Esperar o que de quem insiste com Sidcley? Aliás, a escalação do lateral esquerdo, que é muito pior que Piton, foi um dos muitos erros do treineiro na vexatória eliminação para o Guaraní-PAR. É para isso que os fronhas pós-modernos defendem a continuidade? Para o técnico ter mais tempo para fazer bobagem?
Voltemos ao Majestoso: Sidcley, o responsável principal pelos gols de Coritiba e Fortaleza nos últimos jogos, deixou o talismã tricolor Brenner à vontade para balançar a rede!
É claro que o lateral não foi o único culpado. O Corinthians não teve nada das falsas promessas ofensivas do fraquíssimo metaleiro Nunes. E, em troca, perdeu a consistência defensiva vitoriosa das eras Mano, Tite, Carille... Que troca!
Cobrado, inclusive antes do Majestoso, pela torcida, Fernando Diniz tem o mérito de abrir mão do dinizismo e de sua posse de bola inútil. E, a exemplo do que aconteceu contra Fortaleza, Sport e Athletico-PR, venceu o Corinthians. Um gol de bola parada de Hernanes, um chuveirinho aproveitando a debilidade do sistema defensivo rival e mais três pontos para a conta!
Teve erros também, claro. Um time em que tanto o beque quanto o lateral esquerdo são improvisações oferece um corredor. Se Tiago Nunes fosse um técnico à altura do cargo, teria colocado um atacante por ali. Se Ramiro, com a colaboração de Volpi, foi à rede, imagine se o Timão fosse bem escalado...
Guimarães Rosa: “Viver é um rasgar-se e remendar-se”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!
O cara da rodada
BRENNER — O talismã tricolor entrou em campo quando o 1 a 1 parecia definitivo, aproveitou o fato de que era “marcado” por Sidcley, fez o seu 7° gol na carreira (o 3° contra o Timão), nos acréscimos, e definiu o Majestoso para o São Paulo. Baita estrela do carrasco alvinegro!
Orelhudo
Não bastassem o trabalho péssimo, a escalação bizarra e as substituições esdrúxulas, o treineiro e dublê de roqueiro Tiago Nunes espancou os fatos e, sem ficar vermelho, teve a pachorra de soltar a seguinte pérola na entrevista pós-derrota para o São Paulo: “No meu ponto de vista, jogamos um bom futebol, tivemos uma atuação consistente”. Se ele não tem capacidade para treinar o Corinthians, está ainda mais claro que é um péssimo comentarista!
Pega!!
Não faltaram frangos na rodada! O palmeirense Weverton ofereceu o empate ao Bahia, Volpi e Cássio falharam feio na vitória tricolor no Majestoso, mas muito pior que os goleiros foi o lixo do apito com o “auxílio” da eletrônica. Um dia depois de Gatito Fernández chutar a cabine do VAR no Engenhão, o circo eletrônico voltou a roubar as atenções na Vila Belmiro e minou o Santos na derrota contra o Flamengo. O VAR é um lixo!
"Varmos", Flamengo!
O Flamengo, que precisou da interferência do VAR para ir buscar empates contra Grêmio e Botafogo, voltou a depender do lixo eletrônico para superar o Santos em jogo que teve o seu ritmo assassinado pelo apito! Foram dez minutos de paralisação para anular os dois gols santistas! E o segundo tento foi anulado de forma muitíssimo discutível! O São Paulo, que, diferentemente do líder InterVARcional, ganhou do arqui-inimigo Corinthians na bola, sem qualquer ajuda do apito, vai precisar jogar mais para se manter na luta pelo título. Ganhar do Timão é legal, mas o rival já foi superado na tabela até pelo ex-lanterna Coritiba!
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