Caneladas do Vitão: Empate em 1 a 1 no Sul empaca a vida de Grêmio e Palmeiras
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Desilusão, desilusão, danço eu, dança você... Alô, povão, agora é fé! Um bonito gol de Raphael Veiga na segunda etapa e o empate do baixinho Ferreira de cabeça já nos acréscimos interromperam o tédio no fraco Grêmio 1 x 1 Palmeiras. E deram alguma emoção à pelada que teve toda a cara de 0 a 0. A bola, coitada, foi maltratada no Sul.
Vendo o copo meio cheio, o Palmeiras se manteve como único invicto do Campeonato Brasileiro. E o Grêmio, que já sentia o gostinho da derrota, pôde minimizar o prejuízo e festejar o gol no ocaso. À vera, a igualdade foi péssima para quem assistiu e para os dois: impediu o Palestra de fungar no cangote atleticano e de assumir a vice-liderança e não tirou os gaúchos da pasmaceira, mais perto da zona da degola do que da luta pelo caneco.
Verdade que o Grêmio atuou remendado e com a cabeça no decisivo Gre-Nal da próxima quarta-feira (23) pela Taça Libertadores, onde corre risco real de eliminação precoce.
Já o Palmeiras, com a liderança e a classificação no certame continental encaminhados, poderia ter pisado com mais sede na cancha gremista. Mesmo considerando os desfalques de Patrick de Paula e de Luiz Adriano, que entrou só na metade final da segunda etapa, era possível jogar muito mais!
Não foi o que aconteceu. Muito longe disso. Como o Palmeiras foi ainda pior do que o Grêmio no fraquíssimo primeiro tempo, Vanderlei Luxemburgo voltou com Bruno Henrique no lugar de Gabriel Menino. Como nada mudou, Luxa foi repetindo a história de corrigir a escalação com as trocas.
Sem Rony e com Veron, o Palmeiras melhorou. Óbvio. Não só por isso, mas é claro que a ausência do ex-atacante do Atlhetico-PR é um reforço.
Pelo que não estava jogando, a bela trama coletiva assinada por Raphael Veiga era um prêmio que o Palmeiras não fez por merecer. E em cochilo defensivo, único setor que vinha bem na partida, Ferreira igualou. O 1 a 1, péssimo, ficou de bom tamanho. O mais justo seria 0 a 0.
Machado de Assis: “Esquecer é uma necessidade”.
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TROFÉUS
BANANA: José Mendonça da Silva Jr.
Botafogo 0 x 0 Santos foi ruim, ainda que o Peixe, pela pressão no segundo tempo, merecesse uma sorte melhor, mas pior do que o jogo foi a pipocada de José Mendonça da Silva Júnior. O soprador de apito, que, do lado do lance, achou que Caio Alexandre merecia o vermelho pela entrada em Pituca, amarelou e voltou atrás após a intromissão do lixo do VAR. O lance é interpretativo: o que não resta dúvida é que o juiz é um banana!
ARMAGEDON: Rony
Com longos e incompreensíveis 59 minutos de atraso, acréscimos da etapa inicial à parte, o inofensivo Rony deu lugar a Gabriel Veron e, como não foi à rede, segue a um mísero gol de completar a marca de um gol com a camisa palmeirense! E é, dizem e escalado como, atacante: é o armagedon! Nessa interminável hora que esteve em campo tretando feio com a bola, o momento em que o “atacante” menos irritou a torcida alviverde foi no intervalo em Porto Alegre.
DESTAQUES DA 11ª RODADA DO COVIDÃOBR DE VARTEBOL
Inferno congestionado
Se no topo da tabela a notícia foi mais um tropeço colorado e a ultrapassagem atleticana, na armagedônica luta contra a degola, o Red Bull Bragantino conseguiu uma vitória fundamental contra o Ceará, triunfo que o tirou da lanterna, mas não foi suficiente para sair da zona do rebaixamento. E, não fosse o “coelhismo” ter promovido Roni, Xavier e ter batido o Bahia por 3 a 2 no duelo antecipado da rodada, o Timão já teria mergulhado no inferno. A verdade é que tem tanto time ruim concorrendo às quatro disputadíssimas vagas à Série Baba-2021 que, inevitavelmente, alguns deles se qualificarão à Libertadores...