Caneladas do Vitão: Futebol brasileiro é o derrotado com a palhaçada no CovidãoBR
A realização do jogo foi uma vitória palestrina, mas a igualdade foi do mutilado Flamengo
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E ninguém quer abrir mão, não, mesmo uma pequena parte, já seria a solução, mas a usura dessa gente já virou um aleijão, ô, ô, ô, ô, ô, gente estúpida, ô, ô, ô, ô, ô, gente hipócrita... Alô, povão agora é fé! Com direito a execução do hino nacional e um minuto de silêncio em "respeito" hipócrita às 141.776 vítimas fatais do coronavírus, teve Palmeiras 1 x 1 Flamengo, coincidentemente o mesmo placar de Palmeiras e Goiás, jogo que aconteceu em situação análoga, com o visitante dizimado pelo surto da Covid-19. A diferença é que os goianos, ao contrário dos rubro-negros, não fizeram palhaçada jurídica fingindo preocupação humana.
No segundo tempo, Patrick de Paula marcou para o Palmeiras contando com o desvio de Thiago Maia, Pedro igualou para o Mengo na sequência. Futebol? Teve! Teve na Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália, com Atlético de Madrid 6 x 1 Granada, Manchester City 2 x 5 Leicester, Hoffenheim 4 x 1 Bayern de Munique e Roma 2 x 2 Juventus...
Juridicamente, a realização do jogo foi uma vitória palestrina; desportivamente, a igualdade foi uma vitória para o mutilado Flamengo... À vera, entre mortos e feridos, perderam todos, especialmente a decência, o bom senso e o futebol brasileiro.
No final, a disputa sempre foi pela vantagem/desvantagem esportiva, no caso de Galiotte e Landim, digo, de Palmeiras e Flamengo. E, no caso da CBF, que lavou as mãos ao voltar o futebol em meio a "gripezinha", como queria entusiasticamente o Fla, a questão era ter jogo para não colocar em risco a realização do CovidãoBR e do cumprimento dos contratos assinados em meio ao calendário mais caótico que o normal.
Nem Flamengo, nem Palmeiras, nem sindicato de atletas, nem jogadores, nem CBF, nem governo estão preocupados com a saúde de ninguém. Menos ainda o negacionista Flamengo, que ainda defende a insana volta do público! Se morrer alguém? É só demitir o fotógrafo do velório, prender a respiração e tocar a vida, talkey!
Guimarães Rosa: "Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?"
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!
Destaques da 12ª rodada
Corinthians sofredor
Caso o varzeano Covidão ruBRo-negro-2020 de VARtebol termine e não haja tapetão suspendendo o rebaixamento, a briga contra a degola será emocionante até o fim. É tanto time horroroso candidato a cair que, certamente, alguma baba terminará classificada à Libertadores-2021. E o Corinthians, que foi completamente destruído por Tiago Rock'n'Roll Nunes, vai sofrer... Com a derrota para o Sport e para o apito no jogo antecipado da rodada, a equipe do (interino?) Coelho está um ponto e duas posições acima do inferno. E hoje seca o Coritiba contra o que sobrou do Fluzão, outro carioca que sofre com surto de Covid.
O cara da rodada
Keno
Pela segunda rodada consecutiva, o goleador atleticano meteu três caixas ("hat-trick" é fronhice de colonizado fanático que chama "brocha" de "wood flaccid"), decidiu a parada para o Galo (3 a 1 no Grêmio) e manteve o time na ponta isolada do CovidãoBR de VARtebol!
Armagedon
Alerrandro
A competência do Red Bull Bragantino para desperdiçar penalidades é espantosa. Só contra o São Paulo, duas cobranças, de Claudinho e Arthur, foram perdidas. Neste domingo (27), no 1 a 1 com o Vasco, resultado que manteve o Braga na zona da degola, coube a Alerrando a tarefa de recuar para Fernando Miguel no primeiro tempo. E o centroavante, no segundo tempo, com a bola rolando, perdeu um gol ainda mais feito que o pênalti!
Orelhudo
Luxemburgo
O Palmeiras é o único invicto no CovidãoBR e vai avançar sem sustos às oitavas da Covidadores da América, o que não significa que Vanderlei Luxemburgo mereça parabéns. Ao contrário! Da série "o medo de perder tira a vontade de ganhar", máxima de um outrora vitorioso e ofensivo Luxa, é triste constatar como o comandante verde se transformou no anti-Luxemburgo raiz, aquele que era, disparado, nos anos 90, o melhor técnico do país!