Caneladas do Vitão: Química do amor
Corinthianismo é companhia, facultativa e inseparável, até a pós-posteridade
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Atemporalidade. Amor é ser. É ser Corinthians agora com a mesma intensidade que foi Corinthians outrora e sempre será Corinthians a qualquer hora. Não existe tempo ruim.
Proximidade. Amor é ter Corinthians. Estar Corinthians. Sentimento de corpo presente que faz parte do dormir, acordar e sonhar Corinthians.
Eternidade. Amor é ir além da imortalidade. Corinthianismo é companhia, facultativa e inseparável, até a pós-posteridade.
Sobriedade. Amor é louca razão. Loucura racional que dá vazão à insana emoção que vale. Corinthians sempre vale. Até quando não vale nada.
Irascibilidade. Amor é odiar o Corinthians convicto, mesmo no auge da raiva, que a fúria é goleada e humilhada pelo inquebrantável sentimento de querer eternamente bem.
Representatividade. Amor é se ver no ser amado. Sentimento cego vigiado com lupa. Corinthians somos nós!
Irresponsabilidade. Amor é planilha de enforcado. É torrar hoje trezentão com a camisa nova do Corinthians como se não houvesse amanhã. Amor não gasta tempo com contabilidade.
Gratuidade. Amor é caro, graça. É ganhar em sentir amor, independentemente de reciprocidade. É Corinthians na vitória, é Corinthians na adversidade.
Intensidade. Amor não aceita papinho furado de ser poupado. Sem tempo, irmão. Todo dia é dia de gritar o ditado “vai, Corinthians”. Prioridade.
Profundidade. Amor é “pô-ró-pó-pó” ritmado que levanta “ola”. “Não para, não para, não para, vai pra cima, Timão”.
Transcendentalidade. Amor é filosofia. “Só sei que nada sei”, ensinou Sócrates. “Só quem é sabe o que é”, imortalizou a Fiel.
Irmandade. Amor é nascer, crescer, reproduzir, desencarnar e reencarnar em preto e branco, tal é a lei.
Intransitividade. Amor é autossuficiente. Amar, verbo intransitivo, intitulou Mário de Andrade. Aquele.
A grana da Neo Química ajuda. É um belo complemento. Imagine quantas camisas do Corinthians daria para comprar com R$ 300 milhões?
Mas, na real, dinheiro não é tudo. A casa somos nós. Corinthians é morada eterna.
Incondicionalidade. Amor é nome batizado na alma: Sport Club Corinthians Paulista.
Sócrates: “O Corinthians não é só um time e uma torcida. É um estado de espírito”.