Caneladas do Vitão: Tricolor apanha da bola, mas ganha o 2º tempo!

Foi o sétimo jogo sem vitória na Dinizlândia

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São Paulo

Tristeza não tem fim, felicidade, sim... Alô, povão, agora é fé! Em uma partida medonha padrão CovidãoBR, Coritiba e São Paulo espancaram a bola e ficaram no 1 a 1, resultado que manteve o Coxa na degola e o desalojou o Tricolor do G-4.

Se um tricolor de um otimismo inverossímil imaginou que seria o dia em que a indefensável defesa não seria vazada, a esperança acabou logo no quinto minuto de jogo. Para quem acha que defesa é para sair bonitinho na área, ok. Para quem acredita que legal é não tomar gol, o tento tomado significou o sétimo jogo sem vitória na Dinizlândia.

Tiago Volpi salta e não alcança a batida de falta de Robson - Rodolfo Buhrer/Reuters

Voltemos ao golaço: se o torcedor do Coritiba prefere lembrar a cobrança de almanaque de Robson (a única coisa boa da fraca e ameaçada equipe de Jorginho na partida), o são-paulino não consegue esquecer que a falta foi originada após Juanfran apanhar do quique da bola.

O restante da primeira etapa (e do jogo) foi “dinizismo” raiz da pior qualidade. O Tricolor ficou com a bola, trocando passe inútil e deixando a defesa aberta, defeito que o Coritiba não soube explorar. Emoção? Para quem gosta do lixo do VAR (essa culpa eu também não carrego!), só quando o circo eletrônico parou o jogo por duas vezes para confirmar que o bandeirinha e o juiz tinham realmente acertado ao assinalar impedimento e não marcar penalidade para o São Paulo. E há quem goste dessa palhaçada!

Para os exus-geógrafos que ovulam com mapa de calor, no entanto, o Tricolor deu show no primeiro tempo: 76% da posse de bola (percentual idêntico ao da segunda etapa)! A diferença é que a única finalização coxa-branca resultou em gol...

O segundo tempo começou igual. O São Paulo com a bola, torcendo, sem sucesso, para o VAR mudar a acertada decisão do bandeira encarnado.

Mas a história mudou em desses “pênaltis” modernos de mão (?) na barreira, após falta mal batida por Daniel Tantã Alves: Reinaldo deslocou Wilson e converteu, 1 a 1. O Coritiba não merecia vencer! Nem o São Paulo!

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Kant: “A paciência é a fortaleza do débil e a impaciência, a debilidade do forte”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!

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O cara da rodada

Watkins — Se a bola apanhou uma barbaridade no horroroso CovidãoBR de VARtebol, o Aston Villa (25% da posse de bola) massacrou o Liverpool (75%) de desigual para desigual no Inglês: 7 a 2! Watkins, com três gols, foi o destaque no show coletivo em cima do campeão mundial!

Watkins mostra quantos gols fez no Liverpool - Rui Vieira/Reuters

Troféus

Orelhudo
Fernando Diniz — Há pouco mais de um ano no cargo, o segundo treinador mais longevo da elite nacional não conseguiu ainda dar uma cara ao São Paulo, foi eliminado pelo catadão do WhatsApp no Paulista e deu adeus à Libertadores já na fase de grupos com direito a derrota para o horroroso Binacional. Mas a mídia-tiete tarada por continuidade tem o que comemorar! No 1 a 1 com o Coxa, sétimo jogo sem vitória, o Tricolor goleou na posse (76% a 24%) e nas finalizações (19 a 3)!

Pensador
Cuca — Com a equipe classificada (e candidata à melhor campanha da fase de grupo) na Libertadores, cheio de desfalques, mais prejudicado do que ajudado pelo péssimo apito (tanto o encarnado quanto o lixo do VAR) e atuando boa parte do tempo com um a menos após a exagerada expulsão de Arthur Gomes, o Peixe, muito bem treinado por Cuca, teve bola e cabeça para buscar a virada de 3 a 2, em Goiás. Os exus-continuidade estão com saudades do Jesualdo?

Destaques da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro

Sofrimento alvinegro
Quem não viu Bragantino 0 x 0 Corinthians na sessão coruja de sábado não perdeu nada! Vale o mesmo sobre Timão 0 x 0 Atlético-GO e para 99,818% dos jogos alvinegros na temporada. Tão constrangedor quanto a bizarra atuação no confronto direto e a entrevista pós-jogo do perdido Coelho em Bragança é o fato de a Fiel, ainda que não admita, ter comemorado que os rivais São Paulo e Santos tiraram, respectivamente, dois pontos do Coritiba e três do Goiás. Mais do que secar os adversários da armagedônica luta contra a degola, é melhor os corinthianos rezarem para a nota de corte, normalmente de 45 pontos, cair para uns 40! Haja sofrimento!

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