Caneladas do Vitão: Paolo Rossi formou meu caráter como ser humano e torcedor!
A tragédia do Sarriá ficou eternizada na minha memória
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Ai como dói a dor, como dói a dor de amar... Alô, povão, agora é fé! Futebol forma caráter. E a primeira lição tive aos 5 anos: o "carrasco" Paolo Rossi me moldou como ser humano e como torcedor de futebol!
A tragédia do Sarriá, em 5 de julho de 1982, ficou eternizada na minha memória. Lembro do meu lugar no carpete da sala em frente ao seletor fixado no 5 da TV (a cores!) de 20 polegadas do sobrado da rua Damasceno Vieira, 909 (na Vila Mascote, segundo minha mãe; na Vila Santa Catarina, segundo meu pai: eles não concordavam com nada já naquela época). Recordo muito mais de Brasil 2 x 3 Itália do que de todos os 818 mil jogos que vi nesta semana.
Lembro da companhia dos meus primos no sofá, da minha irmã de maria-chiquinha, do meu pai tomando Antarctica e comendo amendoim com casca, do choro coletivo pós-jogo. E lembro ainda que Randal, o primo mais velho, já dando sinais de pouco equilíbrio, conseguiu convencer a gente a soltar os fogos mesmo com a derrota porque já estava comprado mesmo.
Paolo Rossi ensinou que, no futebol (e vale para a vida), não se deve cantar vitória antes e é imperativo respeitar o adversário. E, mais, é preciso saber perder e saber ganhar: Paolo Rossi não gritou "chupa" naquela tarde (nem nos 38 anos posteriores), não tripudiou da dor dos brasileiros, da minha dor.
Eu nunca senti raiva de Paolo Rossi. É tão mais fácil desprezar vilão caricato... O que tem de jogador que já declarou amor eterno a todos os 18 clubes em que jogou! E são os primeiros a não comemorar gols em "respeito" às ex-torcidas! Paolo Rossi só fez a festa com os italianos!
Lembro até da corridinha de sorriso aberto de Rossi após o terceiro gol. Comemoração que só virou eterna por causa da posterior defesa de Zoff em cabeçada de Oscar, ensinando que somos dependentes dos outros. Seja para virar herói, seja para soltar fogos chorando entre os nossos! Obrigado, Rossi!
Friedrich Nietzsche: "É mais difícil ferir a nossa vaidade justamente quando foi ferido o nosso orgulho".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! E no agora.com.br!
Robinho
A Corte de Milão (segunda instância da Justiça italiana) confirmou a CONDENAÇÃO por ESTUPRO e referendou a pena de nove anos a Robinho pelo crime ocorrido em 2013. O Santos, que o contratou sabendo da condenação em 1ª instância e só suspendeu o contrato por pressão dos patrocinadores, diz que vai esperar um último recurso.
CovidãoBR de VARtebol
Se a situação são-paulina é tranquila, ficará ainda melhor antes mesmo do Majestoso de domingo com um tropeço do Galo, na Arena da Baixada. Palpites de sábado: Athletico-PR 1 x 1 Atlético-MG, Red Bull Bragantino 1 x 0 Fortaleza, Palmeiras 2 x 0 Bahia, Inter 2 x 0 Botafogo, Ceará 2 x 1 Atlético-GO e Goiás 0 x 1 Grêmio.