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Caneladas do Vitão: Palmeiras mata o Grêmio e conquista a Copa do Brasil

Abel Ferreira foi superior em tudo: na estratégia, na escalação e nas alterações

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São Paulo

Eu vou lhe avisar, goleiro não pode falhar... Alô, povão, agora é fé! Mais time, mais bem escalado e muito mais bem treinado que o Grêmio de Renato Gaúcho, o Palmeiras de Abel Ferreira voltou a bater o Grêmio (2 a 0, 3 a 0 no agregado) e conquistou pela quarta vez, de forma inconteste, a Copa do Brasil.

Pepê perdeu uma chance incrível aos 2 minutos. E foi só. Muito mal escalado e com o agravante da burra barração de Vanderlei para apostar no fraco Paulo Victor, o Grêmio foi presa fácil para o cirúrgico Palmeiras.

Jogadores do Palmeiras comemoram no pódio, no Allianz Parque, a conquista do quarto título da Copa do Brasil - Miguel Schincariol/AFP

Se o 1 a 0 (em outra falha de Paulo Victor) no Sul ficou barato, mesmo com o Verdão atuando meia hora com um jogador a menos, foi "só" 2 a 0 no Allianz porque a pressa tinha que ser gremista: Wesley e Menino, novamente com o oferecimento do goleiro gremista, fizeram os gols da mais fácil conquista alviverde. O Santos, na Libertadores, o Corinthians, no Paulista, e o América-MG, na semifinal da Copa do Brasil, deram muito mais trabalho que o Grêmio ao time mais vitorioso do continente na temporada 2020.

Só quando a vaca já tinha atolado no brejo com o gol de Wesley, Renato colocou Ferreirinha. E tirou Pepê! É o armagedon!

Abel Ferreira, que já havia dado um banho tático no Sul, foi superior em tudo: na estratégia, na escalação e nas alterações. E com o tento de Menino, festejou seu segundo título como treinador, o terceiro da ótima temporada verde. Que seria ainda melhor não fosse o fiasco mundial.

Parabéns, Palmeiras, campeão paulista, da Libertadores e da Copa do Brasil!

Enquanto o futebol "toca a vida", o país desgovernado pelo lunático vendedor de cloroquina travestido de presidente segue empilhando cadáveres aos milhares, talkey. Com os 1.054 óbitos de ontem, já são 265.500 mortos da "gripezinha".

Parabéns às mulheres que sempre se posicionaram contra a aberração que considera a filha mulher uma "fraquejada". Um Dia Internacional da Mulher de reflexão a todos.

Eliane Brum: "Os tempos são graves demais para papinhos de salão". Grande, Eliane. Ela, sim!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao.

Defesa que ninguém passa

Gustavo Gómez - Os saudosos Adriano Pessini e Rogério Rezeke (com o herdeiro Matheus, na foto abaixo) marcaram presença no Allianz e vibraram com o gols de Wesley e Menino no inconteste título alviverde. A defesa comandada por Gustavo Gómez foi o ponto alto da campanha - Cesar Greco/Palmeiras/Divulgação
Fotos dos torcedores palmeirenses Adriano Pessini e Rogério Rezeke, jornalistas esportivos que trabalharam no jornal Agora São Paulo, no Allianz Parque - Vitor Guedes/Folhapress

Troféus

Mateus Vital

Atuando na faixa esquerda do meio-campo, onde notadamente rende mais, Mateus Vital foi o grande nome da virada corinthiana sobre a Ponte Preta ao empatar com um golaço de falta no final no primeiro tempo e sofrer o pênalti que resultou no 2 a 1 anotado (no rebote) por Jô. Matheus Donelli e Otero também se destacaram e a primeira vitória alvinegra veio apesar dos desfalques e da escalação esdrúxula de Vagner Mancini.

Pablo

Tchê Tchê fechou o 4 a 0 em grande estilo, mas a pintura de Pablo no 3 a 0 foi o grande lance da goleada tricolor sobre o Peixe. Pablo, que já havia se destacado e anotado o tento da vitória sobre o Flamengo na rodada derradeira do Brasileiro, teve um gol (mal) anulado pelo VAR contra o Botafogo, marcou contra a Inter de Limeira e voltou a deixar sua marca no passeio contra o Santos e é a grande notícia são-paulina neste início de era Hernán Crespo.

Destaques da 3ª rodada do CovidãoSP-2021

Chuva de gols

É chover no molhado reiterar que o calendário brasileiro (que emendou a temporada 2021 na 2020) é o armagedon e que é um absurdo o futebol seguir normalmente enquanto seguimos batendo recordes de mortos do coronavírus... Dito isso, mesmo com surto de Covid, jogos amontoados, ausência de pré-temporada e férias, equipes desfalcadas ou reservas e com os gramados castigados por dilúvios, o Paulistão tem apresentado jogos emocionantes e com muitos gols. Foi assim no Dérbi (2 a 2), no San-São (4 a 0 para o Tricolor) e ontem na virada corinthiana sobre a Ponte Preta (2 a 1) na Neo Química Arena.

Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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