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Caneladas do Vitão: Torcida canta e vibra com Dudu, Weverton e graaaaande elenco!

Abel Ferreira devolveu, com juros, a Crespo o vareio tático e estratégico da final paulista

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São Paulo

Defesa que ninguém passa, linha atacante de raça... Alô, povão, agora é fé! Realçando que Abel Ferreira devolveu, com juros, a Crespo o vareio tático e estratégico da final paulista na incontestável e acachapante classificação alviverde à semifinal da Libertadores, é inegável que a enorme diferença no placar agregado do confronto (4 a 1) é fruto da disparidade técnica.

Meia Patrick de Paula comemora o seu gol, o terceiro do Palmeiras sobre o São Paulo, enquanto o goleiro tricolor Tiago Volpi lamenta - Rubens Cavallari - 17.ago.21/Folhapress

Tivesse um goleiro minimamente confiável (algo que o Tricolor não tem desde a aposentadoria de Rogério Ceni no longínquo final de 2015) e um centroavante aceitável no lugar do Pablo (Luciano, por exemplo, que passou a régua no 2 a 0 do Paulistão), o São Paulo teria enorme chance de ter passado!

Na ida, o Tricolor caminhava para confirmar o 1 a 0 quando Volpi engoliu um peruzaço em chute de Patrick de Paula e, na volta, o goleiro não compensou as falhas de Arboleda e Daniel Alves no início da jogada e aceitou o traque de Raphael Veiga no seu canto no 1 a 0. E, antes de Dudu, com talento, abrir o 2 a 0, Pablo perdeu um gol patético em lance que Jonathan Cafu ou Negueba fariam de chaleira.

Dito tudo isso e reiterando os méritos palmeirenses numa jornada em que todos (Zé Rafael incluso) jogaram muito, Dudu, que já havia sido o craque verde no 1 a 1 do Morumbi, brilhou! Futebol tem rivalidade, estratégia, apito, acaso, tática, psicológico, preparo físico, mas, muitas vezes, o que faz mesmo a diferença é a qualidade dos jogadores.

E, citados na análise todos os fatores, o resumo é que deu Verdão (e deu bem dado, com humilhante sobra) porque Weverton e Dudu são palmeirenses; Volpi e Pablo, tricolores.

Aposto que, se trocassem de lado, daria Tricolor mesmo com as bobagens de Crespo na escalação e nas trocas, erros tão bizarros que eclipsaram decisões questionáveis de Abel como Patrick de Paula (que, para mim, é jogador para disputar titularidade na seleção) no banco.

Machado de Assis: “O dinheiro não traz felicidade —​para quem não sabe o que fazer com ele”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!

Daniel Alves FC
Ser surrado pelo Palmeiras dói, mas é muito mais vergonhoso e inaceitável o papel pequeno e subserviente de capacho de vovô olímpico do ex-São Paulo Futebol Clube! Não será desta vez que Daniel Alves apresentará e levará o São Paulo ao mundo! Em tempo: o Tricolor venceu o Verdão na final paulista com Daniel Alves no DM.

Sul-Americana de VARtebol
A vantagem de 2 a 1 é boa, mas não definitiva: o Peixe vai ter que jogar muito mais no Paraguai do que tem feito se não quiser depender só do goleiro João Paulo e do lixo maldito do VAR para avançar e encarar o Red Bull Bragantino na semifinal. Palpites: Libertad 1 x 1 Santos e Athletico-PR 1 x 0 LDU.

Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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