Verdão derrota o Ceará e retorna à terceira posição do Brasileiro
Com ótima atuação de Weverton e preciso nas finalizações, Alviverde vence a segunda partida seguida
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Depois de espantar a maré de azar ao bater o Internacional, no último domingo (17), no Allianz Parque, o Palmeiras não repetiu a boa exibição, mas contou com uma série de fatores positivos e venceu o Ceará, por 2 a 1, no Castelão, em Fortaleza, em jogo adiado da 19ª rodada do Brasileiro.
Com o resultado, o Verdão voltou à terceira posição, agora com 46 pontos, um a mais do que o Fortaleza, que caiu para quarto, e empatado com o Flamengo, o segundo, que tem melhor saldo de gols (25 a 7) e duas partidas a menos (27 a 24). São dez pontos de desvantagem em em relação ao líder Atlético-MG, 56, que tem um jogo a menos.
Derrotado, o Ceará estacionou nos 31 pontos, ocupa a 14ª posição e está três à frente dos quatro times que ocupam a zona da degola.
Escalado com o mesmo time do último jogo, dos fatores decisivos para sair vitorioso, tudo começou com a ótima atuação do goleiro Weverton, que foi importantíssimo para o Palmeiras abrir 2 a 0, com um gol em cada tempo da partida.
É verdade que Weverton teve todos os companheiros empenhados na marcação, até o trio de atacantes Rony, Dudu e Luiz Adriano ajudaram a conter a correria dos jogadores do Vozão.
Nos acréscimos do primeiro tempo, aos 49min, pintou um herói improvável. Em uma falta na entrada da área, o meia Zé Rafael mostrou como há mais repertório na equipe. Com uma cobrança perfeita, ele mandou a bola no ângulo direito de Richard, que nem tentou a defesa.
Na etapa final, o jogo ficou do jeito que o Palmeiras gosta. Marcar para sair nos contragolpes. Isso funcionou com jogadores que vieram do banco de reservas.
O garçom Gustavo Scarpa foi acionado por Dudu pela ponta esquerda e serviu de bandeja para Deyverson, no meio da área, que só teve o trabalho de tirar do alcance do arqueiro Richard.
Aos 44min, em um lance mal executado por Piquerez, na lateral esquerda, Erick arrancou até a área, serviu para Jorginho, que deixou Cléber à vontade para fuzilar e impedir o terceiro jogo do Verdão sem ser vazado.