É festa, é festa na favela, é festa na favela, alegria do povão, chegou o grande dia, vai pra cima, Coringão... Alô, povão, agora é fé! A ensandecida torcida corinthiana compensou todos os muitos erros da escalação, as tardias e equivocadas substituições e a estratégia bizarra de Sylvinho Curso Uefa, voltou a fazer da Neo Química Arena apinhada o caldeirão hostil aos forasteiros e ganhou o jogo contra a lanterna Chapecoense a fórceps! Na bacia das almas, a Fiel empurrou, junto com Roger Guedes, a bola para a rede!

Não foi, óbvio ululante, caso isolado em que o maior jogador dos 111 da história do clube, a arquibancada, decidiu. Mesmo com o estádio parcialmente liberado e em menor número do que contra a Chape, a Fiel também foi fundamental na virada por 3 a 1 sobre o Bahia e no sofridíssimo e corinthianíssimo 1 a 0 contra o Fluminense.

Se o time do povo está 100% com a presença do povo em três jogos, antes da liberação qualquer um se sentia em casa em Itaquera: no Brasileiro, sem plateia, foram 11 jogos: 39,3% de aproveitamento com 3 vitórias, 4 empates e 4 derrotas.

Como tem Jênio com J maiúsculo que perde tempo valorizando a supimpa posse de bola (que não significa absolutamente nada) e tem a pachorra de dizer que torcida (ainda mais a Fiel) não ganha jogo, esfreguemos os fatos na cara dos infiéis:

Desde a inauguração da arena, em 2014, o Corinthians, mostra o levantamento de Diego Salgado, do UOL, tem 67,5% de aproveitamento nos 249 jogos: venceu 145, empatou 69 e apanhou 35 vezes.
Com a presença do bando de loucos, o desempenho, em 202 jogos, sobe para 71,1%: 126 vitórias, 53 empates e 23 derrotas.

Sem a Fiel, o aproveitamento, em 47 jogos, despenca para 51,8%: 19 vitórias, 16 empates e 12 derrotas.
Resumindo: o Timão vai se qualificar à fase de grupos da Libertadores por "culpa" da Fiel!



Nelson Rodrigues: "Amar é dar razão a quem não tem".

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar! E zelar, claro, vem de ZL! É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao!



Flamengo

Os dois gols anotados por Gabigol na Arena da Baixada acabaram com o jejum de nove jogos do artilheiro, mas não foram suficientes para garantir a vitória do Flamengo (o Furacão chegou ao 2 a 2 nos acréscimos), não recolocaram o Fla na luta pelo título brasileiro e não jogaram água fria na fritura de Renato Gaúcho.

Brasileirão de VARtebol

A derrota no sábado (30) para o Flamengo não mudou nada para o Atlético-MG: após 50 anos, o Galo voltará a ser campeão brasileiro. Aliás, já é, falta só a chancela retardatária da matemática. Mas a partida de hoje não é amistosa: vale a vida para o cada vez mais desesperado Grêmio. Palpite: Atlético 2 x 0 Grêmio.