A aposentada Regina Fátima Pedroso, 68 anos, de Itaquaquecetuba (Grande SP), reclama que fez uma compra no Carrefour e a parcelou em dez vezes sem juros.

“Para a minha surpresa, as parcelas começaram a chegar cheias de juros. Falei por telefone com o SAC da empresa e disseram que não poderiam fazer nada, que eu deveria ter verificado isso no ato da compra. Porém, verifiquei e não falaram nada de juros. Se eu soubesse dos valores, não teria comprado.” “Isso é um absurdo. Já paguei mais de R$ 200 de juros que não sabia que teria e ainda não respondem às minhas solicitações”, queixa-se ao Agora. ​

Carrefour

Tel.: (11) 3004-2222

Carrefour devolve os valores

O Carrefour informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com a leitora e estornou o total de juros no valor informado. Em novo contato com a reportagem, a leitora confirmou a resolução de sua queixa. “Eles disseram que pode ter sido um erro do sistema, mas eu tenho certeza de que foi má-fé. Queriam que eu pagasse por algo que eu nem sabia que seria cobrado. Agradeço ao Defesa do Cidadão pela ajuda”, disse a aposentada.

Subprefeitura

O engenheiro Péricles Carrocini, 66 anos, da Vila Gumercindo (zona sul), reclama que as ruas de seu bairro estão com asfalto em péssimas condições. “É estarrecedor o número de buracos. Sempre vejo acidentes, fora os danos que causam nos carros dos moradores. Queria muito a ajuda de vocês para resolver esse problema”, afirma o engenheiro.

Resposta

A Subprefeitura do Ipiranga informa, por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa, que foi feita uma vistoria no bairro e constatada a necessidade de reparos. “Os serviços foram programados para a próxima semana”, disse o órgão ao Agora.

 Sabesp

O comerciante Edson Alves de Macedo, 53 anos, de Cajamar (Grande SP), conta que solicitou uma visita técnica da Sabesp, que enviou um funcionário sem identificação. “Mandaram uma pessoa arrogante e despreparada. Sem pedir autorização, ele tirou fotos do meu estabelecimento. Quando pedi o nome e o crachá da Sabesp, não quis informar”, diz.

Resposta

A Sabesp informa, por meio de nota, que o colaborador foi orientado sobre a ocorrência e ressalta que outro profissional irá realizar nova vistoria no local até o dia 16 de abril. A concessionária ainda pede desculpas pelos transtornos causados ao leitor.

Marabraz

A dona de casa Renata Toledo, 43 anos, do Campo Belo (zona sul), afirma que comprou e pagou no site da loja Marabraz uma cama box e foi informada de que o pedido chegaria 40 dias depois, no dia 6 de março. “Chegou a data-limite e nada da entrega do meu produto. Liguei várias vezes e não sabem. Fiquei no prejuízo e sem respostas”, queixa-se.

Resposta

Por meio de sua assessoria, a Marabraz lamenta o ocorrido e informa que a mercadoria já foi entregue. “Nunca mais comprarei nada nessa loja. O descaso da empresa é ainda mais chocante”, diz a dona de casa que confirmou a entrega do produto ao Agora.

Nubank

O taxista Pedro Ferreira, 61 anos, da Vila Heliópolis (zona sul), informa que está recebendo cartas de cobrança do Nubank referentes a um cartão de crédito da empresa. “Nunca contratei esse serviço. Isso é um absurdo, como estão cobrando por um cartão que eu nunca fiz e nem tenho? Peço a intervenção do Defesa do Cidadão”, afirma ao Agora.

Resposta

O Nubank informa que verificou com a equipe especializada que já foi realizado contato com o leitor e a situação foi esclarecida. Em novo contato com o Agora, porém, o taxista afirma que ninguém conversou com ele e nada foi explicado.“É uma palhaçada”, disse.

Mercado Livre

O funcionário público Maurício Oliveira, 45 anos, de Guarulhos (Grande SP), reclama que, em março, comprou e pagou por uma TV no site Mercado Livre, mas no outro dia teve a compra cancelada. “Não teve justificativa, mas sei que depois o preço do aparelho aumentou. Se publicaram o preço errado quando eu comprei, não é minha culpa”, diz o leitor.

Resposta

O Mercado Livre afirma, por meio de nota, que é uma plataforma que oferece espaço para vendedores realizarem negócios e, por isso, não pode responder pelo cancelamento. A empresa garante que o valor da compra já foi estornado.

Dell

O aposentado Gilberto Villalva, 69 anos, do Belenzinho (zona leste), diz que procurou a Dell para renovar a garantia de seu computador e foi surpreendido pelo valor. “Informaram que terei que pagar R$ 699, um aumento de mais de 75% do que paguei da outra vez. A inflação no período nem chegou a 10%. Isso é absurdo”, diz o leitor ao Agora.

 Resposta

Em nota, a Dell informa que entrou em contato com o cliente para solucionar o problema. “Mandaram um email oferecendo um desconto de R$ 200. Vou avaliar se vale a pena mesmo”, conta o aposentado em novo contato com o Agora.