O trabalhador gasta R$ 34,58, em média, para almoçar em restaurantes da capital paulista, segundo pesquisa da ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador) divulgada nesta segunda-feira (22).

O valor médio pago pelos paulistanos está abaixo do que é desembolsado, em média, no estado de São Paulo, que é de R$ 34,67, e no Brasil, de R$ 34,84.

Na cidade de São Paulo, o prato comercial é a opção mais em conta para o almoço e custa R$ 30,08. O autosserviço (cobrado por quilo, na maioria dos casos) tem custo médio de R$ 34,26.

O estudo foi realizado em 22 estados e no Distrito Federal, em um total de 51 municípios, e coletou quase 6.200 preços de pratos, no período de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019.

Na comparação com o ano passado, a inflação do almoço teve alta de 2,1% em todo o país. Na capital paulista, a pesquisa registrou variação de 0,7%.

Os valores coletados consideraram a refeição completa, composta por prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café, realizada na hora do almoço e em estabelecimentos que aceitam vale-refeição como forma de pagamento.

“O estudo é um termômetro importante que auxilia as empresas a ponderar sobre o valor do auxílio concedido ao trabalhador”, afirma Jessica Srour, diretora-executiva da ABBT.

A cidade de Diadema (ABC) tem o almoço mais barato do Brasil. O preço médio é de R$ 28,85.

O almoço mais caro do estado está em Santo André (ABC), onde o custo médio é de R$ 38,98. A cidade também está também entre as dez mais caras do país, lista em que ainda figuram as cidades de Campinas (R$ 37,81) e Barueri (R$ 37,59).

Os almoços mais caros do país foram constados nas capixabas Serra (R$ 43,21) e Vitória (R$ 42,54).

Confira os preços médios do almoço (em R$)