Taxa extra na conta de luz ficará mais cara em junho
Sistema de bandeiras tarifárias leva cobrança mínima para R$ 1,50
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O consumidor pagará mais caro pela energia elétrica a partir do mês que vem caso o governo acione as bandeiras tarifárias. Por esse sistema, sempre que o custo de geração de energia elétrica sobe, há uma cobrança extra na conta.
Nesta terça-feira (21), a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu reajustar os valores das bandeiras. O efeito nas contas dos consumidores deve começar a ser sentido em julho, dependendo da data do vencimento das faturas. A faixa amarela, em vigor atualmente, passará de R$ 1 a cada 100kw/h (quilowatts/hora) para R$ 1,50, um aumento de 50%. No consumo deste mês, a cobrança ainda terá o valor antigo.
As bandeiras vermelhas também foram reajustadas. No patamar 1, passa de R$ 3 para R$ 4, alta de 33%, e no patamar 2, sobe de R$ 5 para R$ 6, reajuste de 20%.
A Aneel afirmou, em nota, que a alteração nas tarifas foi motivada pela falta de chuvas no ano passado, o que “reposicionou a escala de valores das bandeiras”. Além disso, disse que o sistema incorporou uma melhoria no método para o acionamento das bandeiras, que “atualiza o perfil do risco hidrológico, o qual passa a refletir exclusivamente a distribuição uniforme da energia contratada nos meses do ano”.
No fim de abril, quando divulgou que entraria em vigor a bandeira amarela, a Aneel afirmou que o mês de maio marca o início da estação seca nas principais bacias hidrográficas do SIN (Sistema Interligado Nacional).
Independentemente da bandeira tarifária em vigor no mês, a agência recomenda que os consumidores busquem economizar energia, ao tomar banhos curtos (especialmente nos dias frios), usar lâmpadas econômicas, passar todas as roupas no mesmo dia e retirar aparelhos eletrônicos da tomada, evitando deixá-los em modo de espera.