Ferroviários desistem de greve e trens vão funcionar nesta sexta

Metroviários e motoristas de ônibus mantêm paralisação na capital paulista

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Cristiane Gercina Marcela Marcos Laíssa Barros

São Paulo

Os trens da capital paulista vão funcionar normalmente nesta sexta-feira (14), dia em que está prevista uma greve geral de trabalhadores no país.

A decisão de não parar foi tomada na noite desta quinta-feira (13). Em nota, a categoria afirmou que vai participar das manifestações, mas optou por não interromper os serviços.

Show de cantor sertanejo durante a tarde desta quarta, no Anhangabaú. Folhapress/Marlene Bergamo

Por volta das 14h, a sambista Leci Brandão iniciou a programação musical no Anhangabaú. Folhapress/Marlene Bergamo

Faixa contra o presidente Bolsonaro em ato dos sindicatos em São Paulo. Folhapress/Marlene Bergamo

Ex-candidato à Presidência pelo PT (Partido dos Trabalhadores), Fernando Haddad, em manifestação de 1º de maio . Folhapress/Danilo Verpa

O evento acontece no Anhangabaú, no centro de São Paulo. Folhapress/Danilo Verpa

Ex-candidato à Presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, também discursou durante o ato. Folhapress/Danilo Verpa

O vereador Eduardo Suplicy em manifestação. Folhapress/Danilo Verpa

A presidente do PT, Gleisi Hoffman, na manifestação de 1º de maio. Folhapress/Danilo Verpa

Centrais sindicais promoveram primeiro ato unificado no Dia do Trabalhador. Folhapress/Danilo Verpa

Evento no centro de São Paulo. Folhapress/Danilo Verpa

Manifestação do dia 1º de maio promovido pelas centrais sindicais. Folhapress/Danilo Verpa

Frentes sindicais se reúnem nesta quarta em manifestação de 1º de maio, Dia do Trabalhador. Folhapress/Danilo Verpa

Manifestantes carregam placas contra a reforma da Previdência. Folhapress/Danilo Verpa

"É um movimento que tem como objetivo debater as propostas de reforma da Previdência, já que a proposta apresentada pelo governo muda de forma nociva o direito dos trabalhadores à aposentadoria. Portanto, os trens da CPTM funcionarão normalmente amanhã, dia 14/06", diz o texto.

A decisão dos ferroviários ocorre dias depois de a Justiça ter determinado o funcionamento de 100% da frota, sob pena de multa de R$ 1 milhão em caso de descumprimento.

Metrô e ônibus param

Já os metroviários e os motoristas de ônibus confirmaram ontem que vão participar da greve geral. "Os metroviários confirmaram adesão à greve geral marcada para 14/6 (sexta-feira), em assembleia realizada na noite de 13/6. A greve é de 24 horas e faz parte da luta contra a reforma da Previdência de Bolsonaro", diz nota do Sindicato dos Metroviários.

Os motoristas de ônibus também vão parar a partir da meia-noite desta sexta-feira até 6h. Entre 5h e 6h serão feitas assembleias nas garagens para explicar aos trabalhadores as mudanças nas regras das aposentadorias.

"Ainda, nas garagens de ônibus, serão realizadas assembleias, das 5h às 6 h, para discutir sobre os riscos iminentes dos trabalhadores perderem a sua proteção social, a aposentadoria", informa o Sindmotoristas.

Veja mais categorias que vão parar

Professores municipais da capital paulista
Professores estaduais
Professores particulares de mais de 50 escolas
Servidores de hospitais públicos e postos de saúde da capital paulista
Servidores da saúde estadual
Bancários
Metalúrgicos
Eletricitários
Profissionais do serviço de limpeza urbana da capital paulista
Profissionais do serviço de água, esgoto e meio ambiente
Servidores do INSS
Trabalhadores de hospitais federais
Trabalhadores dos Correios
Vigilantes

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