Professora está na fila desde dezembro
Segurada afirma que pediu exoneração do cargo no estado em 2017
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A professora Celia Cristina Domingues, 55 anos, está desde dezembro do ano passado aguardando uma resposta do INSS ao seu pedido de aposentadoria. Ela diz que tem mais de 32 anos de contribuição e que não esperava que a análise demorasse além dos 45 dias estabelecidos por lei.
"Meu requerimento de aposentadoria continua em análise. Nenhuma decisão é dada pelo INSS, o que contraria, inclusive, a lei, além de estar me causando inúmeras dificuldades financeiras", afirma Celia.
Para poder solicitar o benefício, a segurada pediu exoneração do cargo na rede estadual, onde trabalhou por dez anos. "Exonerei em março de 2017 e pedi a certidão por tempo de contribuição", relata.
"Demorou muito para sair. Cheguei, inclusive, a pagar uma contribuição ao INSS no ano passado para não perder o vínculo empregatício. Só no final de 2018 me entregaram [a certidão] e poder somar o tempo aos 22 anos de INSS e pedir a aposentadoria."
A professora decidiu se aposentar após não conseguir mais dar aula devido a um problema que lhe tira a voz. Desde então, está sem receber salário. "É muita demora do INSS para analisar e incluir os meus anos no estado", afirma Celia.
INSS nega a aposentadoria
O INSS afirma que o pedido de aposentadoria por tempo de contribuição da segurada foi indeferido no dia 19 de julho. Caso queira recorrer, a professora deve agendar uma data para protocolar no INSS. O agendamento pode ser feito pela internet, no endereço gov.br/meuinss. O prazo é de 30 dias contados a partir da data do recebimento da carta de indeferimento, que foi enviada por e-mail.
"Indeferiram porque solicitei em 2017 a CTC do INSS e para computar o período teria que levar declaração do Estado informando que não usei esse período. Claro que não usei. Agora, demorar mais de sete meses para me dar essa informação e só depois que acionei o jornal é o cumulo do absurdo", disse a leitora, que afirmou que vai entrar com recurso.