Consumidora pede para cancelar curso
Faxineira afirma que assinou contrato sem ler direito e só em casa descobriu que teria de pagar quase R$ 4.000 em 20 vezes
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Marlene Cristina da Silva, 45 anos, da Vila Granada (zona leste), diz que foi vítima de uma propaganda enganosa após levar o filho Gabriel, de 15 anos, para uma entrevista de emprego. Ela conta que o garoto foi submetido a um teste, mas reprovado em seguida.
Os funcionários do Server Educação Profissional Tatuapé teriam, segundo ela, sugerido curso de qualificação para ele no valor de R$ 230, pagos no cartão de crédito.
“Deram um monte de papel para eu ler e assinar. Estava sem óculos na hora. Somente quando cheguei em casa vi que eu teria que pagar quase R$ 4.000 em 20 parcelas. Quase caí dura no chão”, diz Marlene, que trabalha como faxineira em um condomínio.
A leitora relata que os funcionários foram convincentes afirmando que o filho, se participasse do curso de qualificação, conseguiria facilmente um emprego no Programa do Jovem Aprendiz. “Quando vi que não era nada daquilo, liguei para a escola e tentei cancelar o contrato, em vão.”
Com o cancelamento, ela teria que pagar uma multa.”Não tenho como arcar com essa dívida. Quero cancelar o contrato e receber o estorno. Fui vítima de propaganda enganosa.”
Server Educação: (11) 3019-1700
Contrato é claro, diz empresa
A Server Educação Profissional Tatuapé diz que explicou à leitora que seu filho não obteve os acertos pedidos para que fosse entregue a carta de encaminhamento para participar dos processos seletivos. Sendo assim, solicitou uma vaga no curso profissionalizante com a duração de 20 meses, pelo qual pagaria 20 parcelas de R$ 199,99. A documentação foi reexplicada, diz nota, e, não havendo dúvidas, ela assinou o contrato.