Aposentado reclama de consignado indevido
Leitor afirma que foi realizado empréstimo em seu benefício indevidamente
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O aposentado Júlio Tanigawa, 72 anos, de Santo Amaro (zona sul), afirma que foi realizado um empréstimo consignado em seu benefício do INSS que ele nunca autorizou. Segundo o leitor, está sendo descontado mensalmente o valor de R$ 768,87.
“São sete parcelas de um empréstimo no Olé Consignado. Já foram descontadas quatro do meu benefício, sendo que nunca fui cliente desse banco ou assinei qualquer documento referente a isso”, queixa-se à reportagem.
Tanigawa afirma que não sabe a quem recorrer para resolver a situação, uma vez que ele é idoso e tem receio de ir pessoalmente a alguma agência do INSS ou do banco durante a pandemia. “Não resolvem nada por telefone. Estou lutando com essa situação antes mesmo da quarentena, mas continuo sem nenhuma perspectiva de solução”, reclama.
“Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para quem sejam tomadas as devidas providências. Quero o meu dinheiro de volta e que seja bloqueada qualquer possibilidade disso ocorrer novamente. Preciso de ajuda. Como um consumidor fica assim sem ter o que fazer e o dinheiro saindo de sua conta?”, diz.
O aposentado também reclama que, desde janeiro, para sacar o benefício precisa apresentar documento para ordem de pagamento, pois tem sido feito como depósito autorizado.
“Houve também essa alteração e o INSS não explica o motivo. Portanto, todo mês tenho que ir ao banco para solicitar ao gerente para transferir o valor para minha conta-corrente”, afirma o leitor.
Instituições analisam situação
O Santander e Olé Consignado esclarecem que entraram em contato com o cliente e estão apurando o caso.
A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) recomenda ao consumidor que utilize a plataforma consumidor.gov.br, que permite a negociação direta entre o consumidor e o fornecedor.
O INSS informa que a aposentadoria foi depositada em conta-corrente e paga ao segurado em 3 de junho. Ele pode solicitar a atualização da conta em seu banco.