Motorista reclama do aumento na conta de luz
Leitor diz que pagava, em média, R$ 140 de energia elétrica , mas subiu para R$ 224
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O motorista de aplicativo Rafael Domingos da Silva, 37 anos, de Cidade Tiradentes (zona leste), afirma que, em média, paga R$ 140 na conta de energia elétrica, mas reclama que recebeu uma fatura no valor de R$ 224.
O leitor relata que, apesar da quarentena, a rotina da família não mudou para justificar a diferença no valor.
Silva afirma que entrou em contato com a central de atendimento da distribuidora de energia elétrica, mas a situação continua sem solução.
O leitor diz que, ao fazer contato com a central de atendimento da Enel, sempre recebe a mesma informação, de que a cobrança é devida e está correta. “Falam apenas que não podem fazer nada. Não sei mais a quem recorrer. Somente coleciono protocolos de reclamações. Estou me sentindo lesado”, afirma ele à reportagem.
O leitor relata que não pagou a conta de maio, mas tem receio de que cortem o fornecimento de energia.
“Não paguei, pois estou esperando que resolvam isso, o que não ocorre. Fiz autoleitura, mas ainda não recebi nenhuma resposta”, diz à reportagem. “Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para resolver essa situação de maneira definitiva. Não sei a quem mais recorrer. Conheço outras pessoas que estão reclamando do mesmo problema. A Enel precisa tomar as devidas providências para resolver essa questão. A empresa não pode simplesmente deixar os consumidores pagarem por algo indevidamente”, queixa-se o motorista ao Agora.
Enel afirma que analisa faturas
A Enel Distribuição São Paulo informa que realizou a análise dos valores e constatou que a fatura de abril foi calculada pela estimativa de consumo dos 12 últimos meses, medida autorizada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), devido à pandemia da Covid-19 e para ajudar com o isolamento social. Em maio, o cliente enviou a autoleitura à distribuidora e foi gerado o acúmulo do consumo do que deixou de ser faturado em abril. Em junho, a fatura foi novamente calculada pela estimativa de consumo dos 12 últimos meses.