Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Aposentado perde canais ao trocar plano da Vivo TV

Cliente diz que pediu desconto e empresa prometeu pacote com mesmo conteúdo

São Paulo

O aposentado Milton Domingos Ferreira, 71 anos, de Osasco (Grande SP), conta que é assinante da Vivo TV há mais de dez anos e, em abril, solicitou um desconto no plano de serviços.

Segundo o leitor, a empresa prometeu a ele uma mudança de pacote, mas garantiu a manutenção de todos os canais. Com a troca, porém, uma parte do conteúdo antigo foi retirada.

Milton Domingos Ferreira reclama que a Vivo retirou os canais de TV de seu pacote indevidamente - Arquivo pessoal

“O meu plano era o Premium e custava R$ 129,99. A atendente ofereceu o plano Ultra HD, por R$ 94,99, e ela garantiu que manteria os mesmos canais, sem alteração”, afirma ao Agora.

Ferreira relata que questionou várias vezes sobre a manutenção dos canais e a atendente confirmou que nada mudaria. “Apenas por isso que eu autorizei a troca do plano, mas logo constatei que foram excluídos dois canais de esportes. Esses foram os que percebemos, pois são os que mais assistimos."

O leitor afirma que registrou quatro reclamações na central de atendimento da operadora, mas diz que não recebeu nenhum retorno.

“Eu tive que ligar novamente e disseram que não havia problemas com o meu plano e que novos clientes não teriam direito a todos os canais nesse plano. Enfim, que não poderiam fazer nada. Não sou novo cliente. É um verdadeiro descaso a forma como venho sendo tratado”, afirma.

O aposentado solicita que os canais sejam liberados. “Não tenho culpa se os funcionários vendem produtos sem ter conhecimento. Gostaria que o Defesa do Cidadão me ajudasse a resolver esse problema”, diz.

Operadora entrará em contato

A Vivo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que o caso do cliente está em análise e entrará em contato com o consumidor Milton Domingos Ferreira para prestar os esclarecimentos necessários. A operadora diz ainda estar à disposição de seus consumidores por meio da central telefônica 10315 (fixa) e *8486 (móvel), das lojas físicas e do SMS.

Em novo contato com o Agora, o leitor disse que aguarda a solução definitiva para o caso.

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