O representante comercial Carlos Wagner Câmara Santos, 62 anos, de São Caetano do Sul (ABC), conta que tem um acordo financeiro com a Vivo da linha de celular de sua esposa. Ele afirma que a operadora fez um parcelamento em duas vezes, mas enviou faturas com o mesmo código de barras, o que está impedindo a quitação do débito. O leitor tem receio da linha ser cancelada.

“A primeira fatura, no valor de R$ 178,84, com vencimento no dia 14 de julho, pagamos um dia antes. Porém não querem aceitar o segundo pagamento. Estão criando problemas para quitarmos.”

O leitor relata que entrou em contato com a central de atendimento da operadora por nove dias consecutivos. “Falei todos os dias com atendentes da Bahia, do Espírito Santo e São Paulo, mas não resolvem nada. Pediram para irmos em uma loja física da Vivo na minha cidade pela quarta vez, mas não adiantou nada. Lá dizem que precisa ser via atendimento telefônico.

Santos conta que a funcionária da loja física descobriu erroneamente na segunda parcela, ao contrário do combinado e sem protocolo, a atendente colocou quatro parcelas de R$ 30. “Ou seja, por um erro da Vivo minha esposa ficará, aliás já está sem o seu celular. Ele é necessário para o trabalho dela”, afirma.

“Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para resolver a questão, pois parece ser proposital a forma como estão agindo. Eles não têm nenhuma consideração com seus clientes”, queixa-se o leitor.

Operadora entra em contato

A Vivo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com o cliente e ele esclareceu que a dificuldade já foi solucionada.

A operadora diz ainda estar à disposição dos consumidores por meio do site www.vivo.com.br, da central telefônica 10315 (fixa) e *8486 (móvel), e das lojas físicas e do SMS.

Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou o telefonema da operadora. “Resolveram após a intervenção do Defesa do Cidadão.”