Consumidor diz que banco cobrou prestação indevida
Ele conta que cobrança do Bradesco negativou sua conta e espera solução do caso
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O auxiliar administrativo Carlos Roberto Aniceto, 36 anos, de Cotia (Grande SP), reclama de uma cobrança errada relativa a um seguro feita pelo banco Bradesco no dia 8 de agosto.
O seguro prestamista (modalidade que garante o pagamento de dívidas em caso de morte ou invalidez) de Aniceto tinha as parcelas mensais debitadas da sua conta. Mas devido à renovação de um crédito consignado, cujas mensalidades são abatidas do salário, o banco estornou a parcela de setembro do seguro.
Um dia depois, segundo o cliente, o Bradesco voltou a cobrar pelo seguro, o que deixou a conta de Aniceto no vermelho.
O auxiliar relata que ligou na central de atendimento e falou com funcionários do Bradesco, mas não houve solução. Ele afirma que também foi até uma agência, mas recebeu a mesma resposta de que o caso ainda estava em análise. “Cheguei a ficar no negativo e paguei os encargos”, diz.
Aniceto quer que o banco reembolse o valor cobrado pelo seguro e também os juros relativos à negativação da conta.
“Fiquei transtornado com a situação. Espero que resolvam, porque até agora não me deram nenhuma resposta convincente.”
Aniceto afirma que, por conta desse problema, fez a portabilidade para receber seu salário por outro banco, e diz que só mantém a conta no Bradesco para reaver o valor cobrado.
Bradesco envia carta a leitor
Em nota enviada pela assessoria de imprensa ao Defesa do Cidadão, o Bradesco afirma que encaminhou correspondência para o cliente Carlos Roberto Aniceto com esclarecimentos sobre o assunto.
Em novo contato com o Agora, porém, o consumidor afirma que ainda faltam explicações na carta que recebeu.
“Na prática, eles mandaram uma carta sem resposta, que só dizia que vão resolver, que tomariam as providências necessárias, sem explicar como, nada objetivo. Já faz um mês que estou esperando uma resposta”, reclama. “Não deram prazo, explicação, nada.”
“Liguei na ouvidoria depois disso e novamente me falaram que a questão está em tratamento, e que tenho que aguardar”, afirma Aniceto.