Convênio nega remédio a paciente com trombose
Operadora explica que não está previsto pagar remédio para uso domiciliar
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O aposentado Cláudio da Conceição, 64 anos, do Jardim Vila Formosa (zona leste), afirma que o plano de saúde do Itaú se recusa a cobrir os custos de um medicamento para tratamento de trombose venosa, uma doença que causa coágulos nos vasos sanguíneos e pode atrapalhar ou bloquear a passagem de sangue.
“Fiz a solicitação ao convênio médico e me foi negada. Disseram que só fornecem o remédio para uso ambulatorial”, reclama o leitor. Isso significa que o convênio pagaria pelo medicamento caso ele estivesse internado, mas que não fornece para quem está em casa.
Paraplégico e acamado, Conceição descobriu a doença após exames feitos devido a inchaços nas pernas. Seu médico receitou , no primeiro mês, tomar o medicamento Xarelto 15 mg, que o leitor afirma custar em torno de R$ 300 nas farmácias. Para os meses seguintes, ele deve comprar o mesmo medicamento, mas de 20 mg.
O aposentado teve que arcar com os custos do medicamento em outubro, primeiro dos seis meses em que precisará do tratamento, e relata que a caixa do remédio contém cerca de 60 comprimidos. No total, ele teria que arcar com cerca de R$ 1.800 ao longo do período receitado pelo médico.
Ele ressalta que toma outros medicamentos e que o custo total fica pesado.
“Sou aposentado por invalidez e ganho dois salários mínimos.”
Conceição diz que, com esforço, consegue comprar o remédio, mas lembra que outros pacientes que não conseguissem ficariam sem tratamento de uma doença que pode ser fatal.