Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Latam demora para fazer reembolso de passagens

Professor afirma que solicitou o estorno do valor de viagem cancelada em julho

São Paulo

O professor Ismael dos Santos, 49 anos, da Vila Simone (zona leste), conta que, há três meses, solicitou o reembolso de passagens aéreas para a Latam. Ele reclama que, até o momento, não foi atendido pela companhia.

Arquivo pessoal/Folhapress

O leitor precisou fazer o cancelamento por causa da pandemia do coronavírus.

Santos relata que se tratam de duas passagens de ida e volta. A viagem com destino Salvador (BA) ocorreria em julho, porém o leitor afirma ter solicitado o cancelamento dentro do prazo de 24 horas.

“Não há motivo para não devolverem o que paguei”, afirma à reportagem do Agora.

Segundo o leitor, a Latam prometeu enviar um voucher para o seu email dentro do prazo de uma semana.“Teoricamente eu escolheria onde fariam o reembolso. No entanto, nenhum centavo foi devolvido até agora. É inaceitável esse tipo de tratamento ao consumidor”, queixa-se o leitor ao Defesa do Cidadão.

O professor conta que fez várias solicitações na central de atendimento da Latam, mas que não obteve sucesso nas tentativas.

“Para a minha surpresa, após muitos telefonemas, o prazo é de até um ano para o reembolso. É um descaso o que estão fazendo com os consumidores.”

“Não sei mais a quem recorrer. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão. A Latam tem que tomar as devidas providências e resolver essa situação de maneira definitiva. Quero o meu dinheiro de volta. Eu paguei por um serviço e não utilizei”, queixa-se.

Empresa devolve dinheiro

A Latam Airlines Brasil informa, por meio de nota da sua assessoria de imprensa, que prestou os esclarecimentos necessários ao cliente, por email, sobre os procedimentos para o reembolso da passagem.

A empresa diz ainda estar à disposição para esclarecer quaisquer outras dúvidas sobre a situação.

“Observei no extrato e já consta o estorno. Graças a Deus e também graças à intervenção do Agora que essa pendência foi resolvida”, diz o professor.

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