O administrador Hélio Tadeu Abbade, 65 anos, do Jardim Santa Margarida (zona sul), conta que comprou quatro linhas de telefone celular da Vivo para uso em sua empresa, em maio.
A companhia telefônica, porém, enviou oito linhas, e cobrou multa para cancelamento do excedente. Ele relata que os problemas começaram logo após a compra.
“Chegaram os quatro chips e, no dia seguinte, mais quatro. Eu e meu filho ligamos imediatamente para a vendedora terceirizada, que pediu para desconsiderarmos o que veio a mais”, conta o leitor.
No entanto, quando chegou a primeira fatura das novas linhas, em junho, Abbade se assustou: cerca de R$ 400, com cobrança das oito linhas, mas o valor esperado era R$ 230.
O consumidor não pagou as faturas de junho e julho por conta do valor e entrou em contato com a empresa para explicar o problema.
O administrador conseguiu cancelar as quatro linhas excedentes, com um porém: a Vivo cobrou uma multa de mais de R$ 3.000.
“As quatro linhas a mais estão canceladas desde agosto, mas quiseram cobrar essa multa porque é como se a gente estivesse quebrando um contrato de fidelidade”, explica o administrador.
“Mas são quatro linhas que nunca pedimos e nunca usamos, gostaria que eles revissem essa multa”, reclama o leitor.
Abbade pede a intervenção do Agora em seu caso. “Por que temos que pagar multa de um problema que eles criaram?”
Vivo retira multa de cliente
Por meio de nota enviada ao Defesa do Cidadão, a Vivo afirma que “entrou em contato com o cliente para prestar os esclarecimentos necessários e o cliente está ciente das tratativas realizadas”. O leitor confirma que, após o contato do Agora, a Vivo retirou a multa e enviou as faturas dos meses de junho e julho com o valor correto, referente apenas às quatro linhas contratadas. O consumidor, no entanto, ainda espera que a empresa resolva a falta de qualidade no funcionamento das linhas utilizadas.
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