O aposentado por invalidez Antônio Maurício Ulian, 53 anos, de Itaquera (zona leste), conta que o C6 Bank efetivou um empréstimo em seu nome, no valor de R$ 5.654,28, sem sua autorização. Segundo o leitor, também não caiu nenhum real em sua conta-corrente.
“Não assinei nenhum tipo de contrato com eles. O governo liberou uma margem complementar de 5% para que os aposentados realizassem um empréstimo, mas eu não pedi esse crédito”, queixa-se.
Ulian relata que, após quatro dias de tentativas para ser atendido na central da empresa, ele diz ter sido mal tratado por uma funcionária com quem conseguiu falar para reclamar.
“Ela informou que não poderia resolver o meu problema e disse que, se eu quisesse resolver a situação, procurasse os meus direitos. Foi exatamente isso que eu fiz. Realizei uma reclamação no Banco Central e registrei um boletim de ocorrência como furto e estelionato”, relata o aposentado.
No entanto, o leitor afirma que, até o momento, não obteve retorno sobre seus questionamentos. “Por isso peço a gentileza de que o Defesa do Cidadão me ajude a resolver essa questão de maneira definitiva”, diz.
Ele reclama que, além de realizarem um empréstimo em seu nome sem que pedisse, não depositaram o valor na conta-corrente. “E muito menos estornaram o dinheiro. É um total descaso”, afirma o leitor.
Instituição cancela proposta
A instituição afirma que informou ao INSS sobre o cancelamento da proposta no último dia 26, e o INSS tem cinco dias úteis para liberar a margem do consumidor
O C6 Bank diz ainda que descadastra o correspondente bancário em qualquer situação de não conformidade. O banco afirma que está validando os contratos por meio de reconhecimento facial, para garantir que realmente foi o cliente que fez a contratação.
O C6 Bank diz estar à disposição para prestar outros esclarecimentos.
Ao Agora o leitor disse que está aguardando um contato do banco.
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