Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Santander faz cobrança indevida, afirma leitora

Cabeleireira relata que, em 2018, encerrou conta, porém continua sendo notificada

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São Paulo

A cabeleireira Santina Morine Tamashiro, 65 anos, do Rio Pequeno (zona oeste), conta que tem recebido inúmeros telefonemas de cobranças do Santander. No entanto, a leitora afirma não possuir nenhuma dívida com o banco. “O pior é que ainda sujaram o meu nome. Isso é algo inaceitável”, queixa-se.

De acordo com Santina, em 2018, sua conta jurídica foi encerrada no Santander. Ela afirma ter pago todo o saldo restante na época.

“O débito foi parcelado em quatro prestações. Aliás, tenho até o termo de encerramento da conta e os comprovantes de que essa dívida foi quitada. Por isso, a situação me causa mais estranhamento.”

Santina Morine Tamashiro conta que Santander está cobrando um débito indevidamente - Arquivo pessoal

A cabeleireira conta que foi ao banco pessoalmente e registrou reclamações na central de atendimento ao cliente, mas nenhuma providência foi tomada até o momento para resolver a situação.

“Estão cobrando um valor total de R$ 2.400. Sinceramente não entendo o motivo de estarem cobrando isso. Dizem que vão resolver, mas não fazem nada. Agora tem uma empresa ligando, falando que o meu nome foi incluído nos órgãos de proteção ao crédito por causa dessa dívida. É um absurdo”, afirma a leitora à reportagem do Agora.

“É desgastante e um verdadeiro desrespeito com o consumidor. Não sei mais o que fazer. Preciso de ajuda e peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que o Santander possa rever essa situação. Afinal, não devo nada ao banco e quero que o meu nome seja limpo”, afirma Santina.

Instituição entra em contato

O Santander informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com Santina Tamashiro e prestou todos os esclarecimentos sobre sua demanda.

O banco diz ainda estar à disposição da consumidora para esclarecer eventuais dúvidas.

Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou a informação. “Ligaram, mas insistem em dizer que continuo devendo. Entrarei com uma ação na Justiça por danos morais”, disse Santina Tamashiro.

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