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Comgás realiza cobrança indevida, diz consumidor

Técnico de enfermagem conta que, neste mês, recebeu fatura no valor de R$ 514,88

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São Paulo

Sidney Ferreira Miranda, 33 anos, de Cotia (Grande SP), afirma que a conta de gás com vencimento em fevereiro chegou com valor bem acima de sua média de consumo.

O técnico de enfermagem diz que costuma pagar até R$ 30 por mês pelo serviço, mas, neste mês, a fatura foi de R$ 514,88.

Ele afirma que ainda não pagou a conta e registrou reclamações na central de atendimento da concessionária, além de solicitar uma visita técnica, mas queixa-se que a Comgás manteve a cobrança.

Segundo o leitor, no dia de 1º fevereiro, quando os técnicos da distribuidora estiveram em sua casa, foi constatado que estava vazando gás dentro do imóvel. “Porém fiz teste antes e deixei o registro da cozinha fechado e, mesmo assim, contabilizou no relógio do gás. Esse vazamento estava acontecendo porque o técnico da Comgás instalou a mangueira flexível metálica sem a borracha, que é de extrema importância e faz parte do kit que paguei”, queixa-se à reportagem.

Miranda relata que, em janeiro, pagou R$ 11 de gás e na conta que vencerá em março, o valor é de R$ 36.
“Esse é o consumo habitual. O que é inaceitável é a Comgás insistir em cobrar mais de R$ 500, sendo que o erro da instalação foi de um funcionário deles. Me sinto lesado”, diz ao Agora.

O leitor afirma que está colecionando protocolos de reclamações. “Ainda tenho que arcar com um prejuízo de um consumo de gás que seria impossível. É só comparar com os meses anteriores”, afirma .

Distribuidora mantém valor

A Comgás informa, por meio de sua assessoria, que a emissão da fatura está regular e que corresponde ao consumo da unidade somado à visita técnica e religação do gás.

A empresa diz ainda que o fornecimento foi interrompido, após identificação de vazamento interno do aparelho, de responsabilidade do morador.

Em novo contato com o Agora, o leitor disse que o caso continua sem solução. “Eles falaram que o valor está correto, mas não aceito isso. É um absurdo.”

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