Descrição de chapéu INSS

Leitor cobra atrasados do auxílio-doença do INSS

Segurado recebeu adiantamentos de R$ 1.045, mas diferença ainda não foi quitada

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São Paulo

O laboratorista Osny de Oliveira Santos, 49 anos, tenta receber o pagamento de atrasados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) desde outubro do ano passado. Ele está afastado do trabalho desde abril de 2020 e, desde então, recebe o auxílio-doença.

Devido à pandemia, o INSS fechou suas agências até setembro do ano passado e procedimentos presenciais, como a perícia médica, foram suspensos.

Assim, o instituto passou a conceder um adiantamento de R$ 1.045 para segurados que solicitassem o auxílio-doença e enviassem atestado médico válido pelos canais remotos. Dessa maneira, ficava dispensada a necessidade de perícia.

“Comecei a receber a antecipação em maio e, a partir de outubro, já consegui receber o valor integral, pois em setembro consegui passar por perícia presencial.”

Osny de Oliveira Santos, 49 anos, tenta receber o pagamento de atrasados do INSS desde outubro do ano passado - Arquivo pessoal

Em setembro, teve início a reabertura parcial dos postos do INSS e, no mesmo mês, o órgão determinou que quem teve a concessão da antecipação até 2 de julho e não pediu prorrogação do benefício ficaria dispensado da perícia para receber os atrasados.

O INSS informou que o pagamento das diferenças seria concluído até o final de outubro.

“Os atrasados do período entre maio e outubro estão em análise desde novembro, mas não há previsão para receber”, diz o segurado.

“Não estou passando por necessidades, mas as contas estão atrasadas”, queixa-se. “Nem no 135, nem no Meu INSS e nem mesmo na agência em que passei no início de fevereiro deste ano sabem me informar sobre o pagamento dos atrasados.”

Pedido ainda está em análise

Em nota, o INSS diz que o pedido do segurado está em análise no setor técnico.

“O senhor Osny de Oliveira Santos acessou o portal Meu INSS (gov.br/meuinss) e está acompanhando seu processo.”

A advogada Adriane Bramante, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), explica que há vezes em que a única saída é o Judiciário.

“O INSS está pagando automaticamente esses casos, mas se o segurado não receber, dentro de seis meses, a partir de agora, pode procurar a Justiça.”

Envie também sua reclamação ou dúvida sobre benefícios do INSS para o email: defesa.aposentado@grupofolha.com.br ​​​​​​​​​

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