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Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Claro suja nome de forma indevida, afirma leitora

Assistente social conta que não reconhece a dívida cobrada pela operadora

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Juca Guimarães
São Paulo

A assistente social Vanderléia Soares, 55 anos, moradora de Diadema (Grande SP), conta que começou a receber emails de uma campanha “Limpa Nome” da Serasa, no final do ano passado, referente a uma dívida que ela desconhecia.

O protesto tinha sido registrado pela Claro. “Eu procurei a operadora e eles disseram que não tinha nenhum contrato e que era para verificar com a Serasa. Por sua vez, a Serasa disse que era com a Claro. Fica nesse empurra-empurra”, reclama ao Agora.

Vanderléia Soares reclama da Claro. - Arquivo pessoal

A leitora comentou que recebeu diversas mensagens vexatórias, via torpedo de celular, falando de uma dívida no valor de R$ 6.323 que está indo para protesto.

Há quatro anos, ela é cliente da Claro e tentou fazer uma alteração de plano para reduzir o valor da mensalidade.

“Estava interessada em uma promoção de pacote, mas não aprovaram porque eu estaria com restrição na própria empresa. Eles mesmos dizem que não tem contrato vencido e, ao mesmo tempo, que há uma restrição. É um absurdo”, queixa-se à reportagem.

O corretor de imóveis Luciano Aparecido da Conceição, 53 anos, de Guarulhos (Grande SP), solicitou o aumento a velocidade de seu plano de internet da Claro, passando de 30 para 240 Megabytes, no valor de R$ 99,99. No entanto, na prática, além da velocidade não ultrapassar os 60 Megabytes, a operadora enviou uma fatura no valor de R$ 466, sendo que o correto seria R$ 214 pelo combo. Depois do auxilio da Defesa do Cidadão, a Claro corrigiu o problema.. Arquivo pessoal/

O zelador Francisco Carlos de Barros, 55 anos, conta que, no dia 14 de janeiro, a Vivo desligou sua linha de telefone fixo sem a sua autorização e até março a situação persistia. Outro problema foi que a operadora trocou o plano de telefone sem enviar qualquer notificação prévia. Após contato do Agora, a Vivo explicou que a fatura foi cancelada mas, por erro sistêmico, o valor permaneceu pendente. Porém, o débito foi cancelado novamente.. Arquivo pessoal/

O engenheiro Danilo Lencioni Machado, 42 anos, conta que, no ano passado, solicitou a portabilidade de quatro linhas móveis de sua antiga operadora para a Vivo e reclamou que, além de a operadora não ter atendido seu pedido, estava cobrando pelo serviço que nunca foi prestado. Depois de contato da Defesa do Cidadão, a Vivo identificou que o pedido de portabilidade havia sido cancelado e resolveu a questão das faturas enviadas.. Arquivo pessoal/

O analista de sistemas Ernesto Dias Júnior, 69 anos, de Santo André (ABC), solicitou a Vivo, no dia 4 de dezembro do ano passado, a transferência de endereço de sua internet para outra casa na mesma rua. Porém, o serviço foi cortado e estava sendo cobrado em duplicidade. Após contato do Agora, Vivo afirmou que as cobranças emitidas em duplicidade foram canceladas, sendo mantidas apenas as faturas do serviço ativo.. Arquivo pessoal/

Vanderleia conta que parou de fazer compras com financiamento por receio de um possível constrangimento referente ao apontamento indevido na Serasa como má pagadora. “Morro de vergonha de fazer um crediário para compra e depois não passar”, diz.

A leitora conta também que o suposto contrato vencido que a Claro diz ser dela é antigo. “É anterior ao meu plano e, realmente, não assinei nada nem contratei nada com eles na época.”

Operadora retirará restrição

A Claro informa que, em contato com a consumidora, realizou todos os esclarecimentos e ações necessárias.

A Serasa explica que já entrou em contato com a leitora para prestar esclarecimentos e informou como ela deve proceder para resolver a sua situação com a credora no cartório, onde consta sua dívida.

“A operadora prometeu limpar o meu nome. Vou aguardar para ter certeza de que resolverão essa situação de maneira definitiva”, disse Vanderléia Soares.

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