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Descrição de chapéu Defesa do Cidadão

Leitor discorda de taxa de visita cobrada pela Claro

Técnico diz que foi acionado para resolver falha causada na internet

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Flavia Kurotori
São Paulo

O engenheiro Aldino Cândido da Silva, 55 anos, morador da zona norte, reclama que a Claro está cobrando uma taxa de visita no valor de R$ 90 para solucionar um problema na internet causado pela própria operadora.

O leitor conta que em julho não estava conseguindo acessar o site de uma corretora de investimentos no qual é cliente. Sempre que tentava, uma mensagem dizia que o acesso havia sido negado. “Liguei para o SAC e a atendente realizou alguns testes e disse que tinha que enviar um técnico. Na segunda vez em que liguei, o próprio sistema automático fez alguns testes e disse que eu deveria agendar uma visita técnica”, detalha.

Aldino Cândido da Silva reclama de cobrança indevida da Claro. - Arquivo pessoal

O técnico enviado mexeu nos cabos de conexão, reiniciou o modem e fez procedimentos por telefone com a central da Claro. Por fim, o problema foi resolvido.

No entanto, alguns dias depois, a falha voltou. Em segunda visita, um técnico da operadora informou que o problema foi causado pelo fato de a Claro detectar acesso fora do padrão ao site da corretora de investimentos, bloqueando o acesso. “Ele trocou o modem e disse para eu enviar um email para a Claro resolver o problema. Segundo o técnico, é um problema que tem acontecido bastante porque várias pessoas que trabalham no mercado financeiro estão em home office”, explica.

Depois de solucionar a questão, Silva foi surpreendido por uma cobrança de R$ 90 referentes à visita técnica na sua fatura de internet. “O problema foi causado pela própria Claro e querem me cobrar por resolver?”, questiona.

O corretor de imóveis Luciano Aparecido da Conceição, 53 anos, de Guarulhos (Grande SP), solicitou o aumento a velocidade de seu plano de internet da Claro, passando de 30 para 240 Megabytes, no valor de R$ 99,99. No entanto, na prática, além da velocidade não ultrapassar os 60 Megabytes, a operadora enviou uma fatura no valor de R$ 466, sendo que o correto seria R$ 214 pelo combo. Depois do auxilio da Defesa do Cidadão, a Claro corrigiu o problema.. Arquivo pessoal/

O zelador Francisco Carlos de Barros, 55 anos, conta que, no dia 14 de janeiro, a Vivo desligou sua linha de telefone fixo sem a sua autorização e até março a situação persistia. Outro problema foi que a operadora trocou o plano de telefone sem enviar qualquer notificação prévia. Após contato do Agora, a Vivo explicou que a fatura foi cancelada mas, por erro sistêmico, o valor permaneceu pendente. Porém, o débito foi cancelado novamente.. Arquivo pessoal/

O engenheiro Danilo Lencioni Machado, 42 anos, conta que, no ano passado, solicitou a portabilidade de quatro linhas móveis de sua antiga operadora para a Vivo e reclamou que, além de a operadora não ter atendido seu pedido, estava cobrando pelo serviço que nunca foi prestado. Depois de contato da Defesa do Cidadão, a Vivo identificou que o pedido de portabilidade havia sido cancelado e resolveu a questão das faturas enviadas.. Arquivo pessoal/

O analista de sistemas Ernesto Dias Júnior, 69 anos, de Santo André (ABC), solicitou a Vivo, no dia 4 de dezembro do ano passado, a transferência de endereço de sua internet para outra casa na mesma rua. Porém, o serviço foi cortado e estava sendo cobrado em duplicidade. Após contato do Agora, Vivo afirmou que as cobranças emitidas em duplicidade foram canceladas, sendo mantidas apenas as faturas do serviço ativo.. Arquivo pessoal/

Operadora envia mensalidade sem tarifa

Em nota, a Claro afirma que entrou em contato com o cliente e realizou todos os esclarecimentos e as ações necessárias. A operadora reforça que está à disposição por meio de todos os canais de atendimento disponibilizados (telefone 10621 para clientes Claro Net Virtua, Claro Net TV e Claro Net Fone; 10699 para consumidores Claro TV, Claro Internet Residencial e Claro Fone, e 1052 para quem possui Claro Controle, Claro Pré, Claro Flex e Claro Internet Móvel).

O engenheiro Aldino Cândido da Silva confirmou à reportagem que a operadora entrou em contato e gerou uma nova fatura sem a cobrança dos R$ 90 referentes à taxa de visita. “Eles reconheceram o erro e enviaram um novo boleto. Foi graças à ajuda do Agora.”

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