A Caixa começa a depositar nesta terça-feira (21) a sexta parcela do auxílio emergencial 2021 para os trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família e foram considerados elegíveis pelo governo. Os pagamentos na poupança digital começam pelos trabalhadores nascidos em janeiro, que recebem nesta terça. Os depósitos seguem a ordem do mês de aniversário e terminam até 3 de outubro, com o pagamento dos aniversariantes de dezembro.

Nesta etapa, os beneficiários poderão movimentar a quantia pela poupança digital, disponível pelo aplicativo Caixa Tem, fazendo compras via cartão de débito virtual ou pagando boletos em geral. O saque e a transferência da sexta parcela serão liberados a partir de 4 de outubro, também seguindo a ordem do mês de nascimento.

Veja o calendário da sexta parcela

PARA OS TRABALHADORES ELEGÍVEIS QUE NÃO SÃO DO BOLSA FAMÍLIA

Crédito na poupança digital (movimentação pelo aplicativo Caixa Tem)

Liberação de saques e transferências para outros bancos

PARA QUEM FAZ PARTE DO BOLSA FAMÍLIA

Os beneficiários do Bolsa Família com NIS (Número de Identificação Social) final 3 começam a receber a sexta parcela do auxílio emergencial nesta terça. Esta rodada do benefício começou a ser paga na sexta-feira (17) e termina no próximo dia 30.

As famílias com NIS final 1 e 2 já tiveram os valores depositados e podem movimentar o dinheiro pela poupança digital ou sacar a quantia com os cartões Bolsa Família ou Cidadão.

Neste mês, 5,4 milhões de cadastrados no programa de transferência de renda não irão receber o auxílio emergencial porque deixaram de ser elegíveis.

SEXTA PARCELA PARA O BOLSA FAMÍLIA

Última parcela

A sétima e última parcela do auxílio começa a ser creditada em 18 de outubro para quem é do Bolsa Família. As demais famílias começam a receber no Caixa Tem em 20 de outubro, com saques a partir de 1º de novembro. Não há previsão de renovação do programa.

O auxílio emergencial, benefício criado pelo governo federal para ajudar a população cuja renda foi comprometida na pandemia, é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300), sendo que a renda por pessoa deve ser de até meio salário mínimo (R$ 550).

Para quem recebe o Bolsa Família, vale a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, que é de R$ 233,94, em média, seja o auxílio.

O valor padrão é de R$ 250 e aproximadamente 33% das pessoas elegíveis ao auxílio recebem a quantia, segundo o Ministério da Cidadania. Famílias nas quais a mulher é a única responsável pelo sustento recebem R$ 375 e são mais da metade dos benefícios. Já pessoas que moram sozinhas, equivalente a 16% de população que recebe o auxílio, são contempladas com R$ 150.

Saiba se vai receber

A Dataprev (empresa de tecnologia do governo federal) faz um pente-fino mensal para saber se as pessoas cadastradas no auxílio emergencial ainda atendem aos requisitos e, portanto, seguem com direito às cotas finais do benefício federal.

Para saber se o trabalhador receberá a sexta e a sétima parcela, é necessário consultar o site da Dataprev ou este link do Ministério da Cidadania.

Questionado pela reportagem do Agora, o Ministério da Cidadania não informou até a publicação desta reportagem qual é o número de pessoas cadastradas que irão receber o auxílio a partir desta terça.